quinta-feira, junho 15, 2017
"Tudo e Todas as Coisas" (Everything, Everything)
Seguindo a mesma linha de outras obras sobre jovens lidando com a perspectiva da morte, como A Culpa é das Estrelas”, “Se Eu Ficar” e “Como Eu Era Antes de Você”, “Tudo e Todas as Coisas” (Everything, Everything), direção de Stella Meghie, difere um pouco de seus antecessores por não apelar para o choro fácil e nem em personagens deprimidos e pedantes. Ah, e ele ainda evoca o clássico dos anos 1970, "O Garoto da Bolha de Plástico", que revelou John Travolta para o mundo.
A jovem Maddie (Amandla Stenberg) vai completar 18 anos, mas nunca saiu de casa, pois quando ainda criança foi diagnosticada com Síndrome da Imunodeficiência Combinada, que impede de seu corpo combater os vírus e bactérias presentes no mundo exterior. Ela é cuidada pela mãe, pauline (Anika Noni Rose), uma médica que constuiu uma casa a prova de qualquer perigo externo. A garota passa os dias na internet, ou desenhando e imaginando como seria o mundo lá fora.
E tudo vai mudar, quando uma família se muda para a casa ao lado. Um dos integrantes é o garoto Olly (Nick Robinson), que se sente muito atraído por Maddie. Os dois passam a se olhar pelas janelas de seus quartos, e logo estão tentando pensar em algo para se conhecerem em carne e osso. A questão é: apaixonados, como viver uma paixão sem poder se tocar?
O casal tem química e a história flui naturalmente. Claro que alguns absurdos de roteiro mostram a cara. Afinal, como os dois conseguem fazer algumas coisas através de um cartão de crédito que Maddie sacou através da internet? De onde surgiu o dinheiro? "Tudo e Todas as Coisas" ainda traz um grande reviravolta, inesperado, mas que acaba sendo crível, mostrando a paranoia de um dos personagens.
Duração: 97min
Cotação: bom
Chico Izidro
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