quinta-feira, janeiro 04, 2018

"O Rei do Show" ( The Greatest Showman)



O sucesso de "La La Land" no ano passado reativou um pouco o interesse dos musicais em Hollywood, que já havia tentado voltar ao gênero com certa timidez com "Os Miseráveis", em 2013, e que já contava com o astro Hug Jackman, que agora retoma o estilo em "O Rei do Show" ( The Greatest Showman), direção de Michael Gracey.

O ator, mais conhecido como o Wolverine, interpreta P.T. Barnum (1810-1891), empresário criador do chamado circo dos horrores, que tinha mulher barbada, gigantes, acrobatas siameses. Mas tudo era farsa. E o sonho de Barnum era o de se vingar daqueles que o haviam humilhado quando criança, casando até com a filha do patrão de seu pai, Charity (Michelle Williams).

Ele ficou rico, mas para tentar ser recebido pela classe dominante nova-iorquina na metade do século XIX, o empresário investiu em musicais, trazendo da Europa a cantora Jenny Lind (vivida pela bela atriz Rebbeca Ferguson).

O filme é belo visualmente e com bonitas coreografias, e com os atores se sobressaindo no canto, como Michelle Williams e Zak Efron. Mas o que falta a ele? É que sendo um musical, deveria ter canções que marcassem, que fizessem a gente sair do cinema cantarolando. Mas não tem isso. Todas as músicas são muito similares, sem alma, um bate-estaca chato e repetitivo. Assim, "O Rei do Show", apesar de cativante, é algo sem alma.

Duração: 1h45min

Cotação: bom
Chico Izidro

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