quinta-feira, maio 25, 2017

“Faces de Uma Mulher” (Orpheline)



Dirigido por Arnaud des Paillières, “Faces de Uma Mulher” (Orpheline), possuía os ingredientes para ser um excelente filme, mas acaba tropeçando em sua soberba. Ele exige do espectador uma bola de cristal para se fazer entender, ou que pelo menos, ocorra um pré-conhecimento do que pretendia o diretor. E ele acaba apresentando um quebra-cabeças.

A trama foca na vida de quatro mulheres, todas de idade diferentes e épocas distintas. Tudo começa com a jovem Renée (Adèle Haenel), que é professora e está grávida, mas se envolve em um crime, acabando sendo presa. Então ocorre uma mudança na história, que passa a focar Sandra (Adèle Exarchopoulos), que chega em Paris e obtém um trabalho no jóquei clube, e aos poucos começa a praticar pequenos desvios de dinheiro.

Quando queremos saber o que ocorre com Sandra, o filme passa a focar outra garota, a problemática Karine (Solène Rigot), que não consegue se entender com o seu pai, e está sempre fugindo, buscando a atenção de homens em boates ou até mesmo nas ruas. Por fim, aparece a pequena Kiki (Vega Cuzytek), garotinha protagonista de um desastre. Certo dia, ao brincar de esconde-esconde com dois amigos, eles somem misteriosamente, traumatizando a pequena para sempre.

E não é spoiler, mas o diretor em sua difícil apresentação dos fatos ocorridos no longa, tenta mostrar que todas elas são a mesma pessoa, em diferentes momentos de suas vidas. Faltou um manual para ele se fazer entender melhor.

Duração: 1h51min

Cotação: regular
Chico Izidro

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