Em outras oportunidades, escrevi que muitas animações, a maioria delas, não são mais produzidas visando o público infantil ou adolescente. E ao assistir "Paranorman", direção de Chris Butler e Sam Fell, a constatação é completa. O desenho é puro terror, contando a vida do pequeno e solitário Norman, garoto com poderes paranormais: ele pode ver e falar com os mortos.
Claro que ninguém acredita no garoto, visto apenas como um esquisito e vítima de bullying na escola. Até mesmo os seus pais desconfiam de sua sanidade. As coisas mudam quando Norman se vê na obrigação de salvar a cidade de uma maldição rogada por uma bruxa à época da perseguição as feiticeiras no Século XVII. E não bastasse isso, zumbis saem das profundezas da terra para aterrorizar a cidade. Bruxas e zumbis, sério, as crianças no cinema entram em pânico. E os adultos se deleitam com a animação, a trilha sonora vigorosa e tétrica.
Aliás, o climax de "Paranorman" é um dos melhores já realizados em termos de animação, quando Norman e a tal bruxa entram num embate. Mas nada de socos, explosões, monstros. Nada disso. Numa cena assustadora e emotiva, Norman e a feiticeira filosofam sobre solidão, injustiça, amor e carinho.
Cotação: excelente
Chico Izidro
sábado, setembro 22, 2012
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