quinta-feira, julho 10, 2025

“SUPERMAN”

Foto: Warner Bros.
“SUPERMAN”, DIRIGIDO POR JAMES GUNN, não tem a pretensão de fazer uma releitura do super-herói vindo de Krypton. Mas ao contrário das últimas versões, que mostravam o poderoso herói meio sorumbático e depressivo, tenta impor agora uma imagem mais colorida e alegre.
Na trama, o mundo conhece e admira Superman (David Corenswet), por sua luta contra as injustiças e em defesa dos humanos, não esquecendo que ele é um ser alienígena. Porém, o vilão Lex Luthor (Nicholas Hout), num misto de inveja e paixão, quer de todas as formas, acabar com a reputação do kryptoniano.
E aproveita uma intervenção não-autorizada de Superman a um conflito entre a Borávia, controlada por um ditador maníaco, que tenta invadir Jahanpur, para colocar as ações do herói em dúvida.
O vilão consegue informações de que Superman foi enviado à Terra para não proteger a humanidade, mas sim se tornar um ser supremo, controlador dos fracos seres humanos. E do dia para a noite, tudo o que o super-herói construí vai por água abaixo.
Então, Superman, ajudado por outros heróis da que virá a ser a Liga da Justiça, o Lanterna Verde (Nathan Fillion), Mulher-Gavião (Isabela Merced) e Mister Terrific (Edi Gathegi), além da namorada Lois Lane (Rachel Brosnahan) e o amigo Jimmy Olsen (Skyler Gisondo), vai lutar contra Lex Luthor e seus capangas, alguns deles humanoides. Ele terá de provar que não é o ser maléfico que os humanos passaram a acreditar que ele estava destinado a se tornar.
O maior acerto, sem sombras de dúvidas, é o elenco, que se mostra quase 100% afiado, desde o herói interpretado por David Corenswet. Provavelmente, o ator mais carismático desde o inesquecível e saudoso Christopher Reeve (1952-2004). E ele consegue uma química sensacional com a bela Rachel Brosnahan, do seriado “The Marvelous Mrs. Maisel”. O trio de protagonistas é completado por Nicholas Hout, figurinha carimbada desde “O Grande Garoto”, e que faz um Lex Luthor insano, megalomaníaco e invejoso – pena que a cena do embate final entre o vilão e o Superman ficou deslocada, devido a um discurso estranho e piegas feito pelo kryptoniano.
Ainda vale a pena destacar a presença, até irritante do supercão Krypto, que ajuda Superman em algumas ações. A presença do animal dá uma palinha do que virá, provavelmente, na sequência, com a participação da Supergirl, que aparece rapidamente no filme.
“Superman”, apesar de ser um filme ágil, sem muita perda de tempo com filosofias baratas e roteiro confuso – sim, o público de heróis vindos das histórias em quadrinhos almeja coisas mais simples, coisa perdida com o universo dos filmes dos Vingadores -, apresenta algumas falhas. Mas critica de forma sútil como as fakes news conseguem contaminar as mentes das pessoas de uma forma rápida e fácil.
E a pergunta: como o repórter Clark Kent some do trabalho por uma semana inteira, e ninguém, ninguém pergunta por onde andará o cidadão? E ele não perde o emprego? Como, como?
Cotação: regular
Duração: 2h09
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ZlgGewGUu-8

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