"Getúlio", dirigido por João Jardim, não pretende ser uma cinebiografia do presidente do Brasil entre 1930-45 e 1950-54. O filme se fixa apenas nos últimos 20 dias da vida de Getúlio Vargas, quando da crise gerada após a tentativa de assassinato do jornalista Carlos Lacerda, inimigo declarado do dirigente brasileiro, na Rua Tonelero, no Rio de Janeiro, em agosto de 1954. Com ótima reconstituição de época, cuidadosa escolha do elenco - muitos dos atores se parecendo com os personagens reais que interpretaram, "Getúlio" não se pretende didático. Ou seja, deve-se conhecer um pouco do que ocorreu naqueles turbulentos dias para não se ficar boiando na trama, quase toda passada dentro do Palácio do Catete, então residência oficial do presidente da República.
Intrigas palacianas, debates políticos e atuações destacadas. Tony Ramos está muito bem na pele de Getúlio Vargas, um homem atormentado, e o que tenta passar na trama, totalmente inocente no atentado, que culminou na morte do guarda-costas de Lacerda, o major-aviador Rubens Florentino Vaz. Alexandre Borges vive Carlos Lacerda, e com tanto vigor, que o personagem incomoda por seu fanatismo para tirar o ex-ditador do poder.
Cotação: bom
Chico Izidro
quarta-feira, abril 30, 2014
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