quinta-feira, maio 11, 2017
“A Autópsia” (The Autopsy of Jane Doe)
“A Autópsia” (The Autopsy of Jane Doe), com direção de André Øvredal, é um filme de terror que se passa praticamente em um único ambiente. E é feito de altos e baixos, mas não deixa de ser assustador e de incentivar a nossa curiosidade. E tudo é cercado por um forte clima de mistério, já em seu início. Em uma casa de uma daquelas típicas cidadezinhas americanas, uma família é encontrada assassinada. Mas o pior é quando a polícia vai ao porão e acha o corpo de uma garota semi-enterrado.
O xerife então encaminha o corpo da garota desconhecida, por isso Jane Doe ou uma espécie de Jane Ninguém, assim como eles chamam os corpos de homens desconhecidos de Joe Doe ou Zé Ninguém, para o necrotério afim de que seja feita uma autópsia detalhada nela – afinal não existem sinais de violência, nem feridas ou hematomas pelo corpo. O trabalho fica a cargo do legista Tommy Tilden (Brian Cox) e de seu filho Austin Tilden (Emile Hirsch).
E durante a autópsia, estranhos incidentes começam a ocorrer na pequena e apertada sala. E o corpo de Jane Doe, interpretada por Olwen Catherine Kelly, que simplesmente não se mexe durante todo o filme, apresenta sinais de feitiçaria em seu interior, intrigando ainda mais pai e filho, que começam a ver visões e se apavorar. E lá fora cai uma forte tempestade, e não tem ninguém para ajudá-los. Os dois parecem pouco a pouco a enlouquecer.
Para o espectador também pouca coisa é explicada, fazendo com que aparentemente estejamos trancados também naquele porão úmido e apertado. O ritmo é vigoroso, dinâmico. E não recomendável para quem é claustrofóbico.
Duração: 1h39min
Cotação: bom
Chico Izidro
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