"A Morte do Demônio: A Ascensão" (Evil Dead Rise), com direção e roteiro de Lee Cronin, troca a cabana escondida na floresta por um prédio decrépito no coração de Los Angeles, e que será destruído em um mês. No centro da trama está Ellie (Alyssa Sutherland), mãe de três filhos e que sobrevive como tatuadora, e sua irmã Beth (Lily Sullivan), uma roadie de uma banda, mas que pejorativamente é chamada de tiete, e que volta para casa, pois descobriu estar grávida.
E no meio de tudo, os filhos de Ellie encontram nos subterrâneos do prédio discos de vinis e um livro - que vem a ser uma das três cópias existentes do Necronomicon (sim, foram feitas três versões do livro dos mortos). E ao tocar um dos discos, o demônio é solto, e começa a tomar conta da família, um a um de seus membros, começando por possuir o corpo de Ellie. E a partir daí, o filme se transforma em um violento banho de sangue, com mortes ocorrendo de todas as maneiras - algumas cômicas, outras não.
O prédio se transforma numa verdadeira prisão, com todos tentando fugir. E para piorar, o local ficou mais aos pedaços, depois de um terremoto. E as cenas são inéditas na franquia, visto que as histórias sempre ocorreram em uma cabana na floresta.
Lee Cronin consegue explorar com éxito o ambiente claustrofóbico em que a história se desenrola. O apartamento sujo e pequeno, o elevador que não se move, até chegar no climax, na garagem do prédio, com muito, muito sangue - foram usados 6500 galões de sangue na produção.
"A Morte do Demônio: A Ascensão" não traz nada de novo, mas também cortou as partes de humor presentes nos filmes anteriores. Aqui toma conta a angústia e o pavor dos personagens, e inclusive crianças não são poupadas da carnificina.
Cotação: ótimo
Duração: 1h37min
Chico Izidro
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