Forest Whitaker chamou a atenção pela primeira vez em Bird (a filmografia do jazzista Charlie Parker, levada às telas por Clint Eastwood no final da década de 1980). Agora em O último Rei da Escócia (The Last King of Scotland, de Kevin MacDonald), ele simplesmente arrasa desde a primeira vez que surge na tela como o ditador africano Idi Amin Dada - que comandou Uganda com mão de ferro nos anos 1970. O filme é visto pela ótica do fictício médico escocês Nicholas (James MCavoy, na realidade o principal ator e não o coadjuvante e também numa atuação soberba). Tem ainda uma magérrima Gillan Anderson, a imortal Dana Scully de Arquivo X, como uma médica.
Num primeiro momento, temos um olhar apaixonado de Nicholas pelo ditador, apoiado pelos ingleses, para depois mostrar um olhar apavorado do médico, que de queridinho passa a ser odiado por Idi Amin Dada. Mas talvez com essa licença poética, os anos cruéis em Uganda fiquem mais palatáveis para quem conhece nada ou quase nada da história daquele país.
O título faz referência a paixão de Amin pela Escócia - tanto que ele se auto-titulou Rei do país britânico. Para quem não sabe, Idi Amin tinha várias mulheres, gostava de desmembrar os seus inimigos - até se dizia que ele os devorava -, erigiu uma estátua de Hitler no centro da capital Kampala, expulsou os indianos do país numa atitude racista e burra (mas toda a atitude racista é burra!!!) e morreu no exílio, na Arábia Saudita, no começo deste século. Um filmaço.
Num primeiro momento, temos um olhar apaixonado de Nicholas pelo ditador, apoiado pelos ingleses, para depois mostrar um olhar apavorado do médico, que de queridinho passa a ser odiado por Idi Amin Dada. Mas talvez com essa licença poética, os anos cruéis em Uganda fiquem mais palatáveis para quem conhece nada ou quase nada da história daquele país.
O título faz referência a paixão de Amin pela Escócia - tanto que ele se auto-titulou Rei do país britânico. Para quem não sabe, Idi Amin tinha várias mulheres, gostava de desmembrar os seus inimigos - até se dizia que ele os devorava -, erigiu uma estátua de Hitler no centro da capital Kampala, expulsou os indianos do país numa atitude racista e burra (mas toda a atitude racista é burra!!!) e morreu no exílio, na Arábia Saudita, no começo deste século. Um filmaço.
Nenhum comentário:
Postar um comentário