Em Piratas do Caribe III - No fim do Mundo, fica mais uma vez comprovado que certas sequências deveriam ser evitadas. Na primeira parte, o gênero pirata foi revivido, assim como Clint Eastwood fez com o faroeste em 1992 no fantástico Os Imperdoáveis. Já na segunda parte de Piratas do Caribe, o humor rasteiro tomou conta da trama. E na terceira parte, que estréia agora, só se salva Johnny Depp e seu capitão Jack Sparrow, uma hilária imitação do roqueiro Keith Richards, que aliás faz uma ponta engraçada como o pai de Jack e líder supremo dos piratas. Aliás, a história é uma confusão só, com traições, traições, batalhas, mais batalhas - aliás, sejamos justos, muito bem filmadas - e a busca do coração - aprisionado em um baú. Tudo sem muita lógica e um dos casais mais chatos dos últimos tempos, formado por Orlando Bloom e Keira Knithley. Enfim, 2horas e 40 minutos de pura chatice. Gore Verbinski dirige.
Chico Izidro
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