O veteraníssimo diretor espanhol Carlos Saura nos brinda com um belo filme: Goya, sobre a atribulada vida do pintor, que morreu há quase 200 anos e hoje é motivo de curiosidade, tendo mostra de suas obras em Porto Alegre e livros lançados sobre ele. Francisco Goya tem como intérprete o xará Francisco Rabal. Já aos 80 anos e vivendo exilado em Bordeaux, na França, o liberal pintor, que trabalhou para a corte espanhola e assim sobreviver, sofre com a surdez adquirida quando tinha cerca de 40 anos e a distância da terra natal. Ele relembra momentos marcantes de sua vida, enquanto delira na cama, assistido pela filha adolescente Rosarito e pinta algumas de suas obras seminais sob a luz de velas - era um notório notívago. Lembra da paixão maior pela nobre Cayetana (Mareibelo Verdú) e de como realizou suas obras, até hoje essenciais no mundo da arte.
Saura realizou o filme como se ele fosse várias pinturas, com cores fortes, principalmente o vermelho - retratando a violência e o desespero dos desenhos de Goya. No filme, ainda a participação dco grupo Fura del Baus, que faz de uma batalha um lindo baile, de deixar-nos admirados ao extremo. E o diretor ainda acerta a mão na trilha sonora, com obras clássicas e do regionalismo espanhol. Magnífico.
Saura realizou o filme como se ele fosse várias pinturas, com cores fortes, principalmente o vermelho - retratando a violência e o desespero dos desenhos de Goya. No filme, ainda a participação dco grupo Fura del Baus, que faz de uma batalha um lindo baile, de deixar-nos admirados ao extremo. E o diretor ainda acerta a mão na trilha sonora, com obras clássicas e do regionalismo espanhol. Magnífico.
Chico Izidro
Nenhum comentário:
Postar um comentário