quinta-feira, maio 21, 2015

“A Incrível História de Adaline”




“A Incrível História de Adaline”, dirigido por Lee Toland Krieger, tem forte influência de “O Estranho Caso de Benjamin Button” e “O Retrato de Dorian Gray”. A trama seguindo a linha realismo-fantástico, tem como protagonista Adeline (Blake Lively), que nasceu em 1908 e tinha uma vida normal até que sofreu um acidente de carro no final dos anos 1930. Ela ficou morta por alguns segundos, mas atingida por um raio, sofreu uma mutação – parou de envelhecer, ficando sempre com o mesmo rosto de seus 29 anos.

Então Adeline passa a fugir de tudo e de todos, de tempos em tempos trocando de identidade. Ela tem medo de virar um experimento científico. Além de evitar relacionamentos, afinal de contas, Adeline permaneceria sempre a mesma, enquanto seu parceiro iria envelhecer diante de seus olhos.

A heroína vive assim até os anos 2010, quando conhece um jovem milionário, Ellis (Michiel Huisman) que se apaixona profundamente por ela e que nunca aceita não como resposta. Resta a Adeline/Jenny tentar aceitar o namoro com o rapaz. Só que o encontro com os pais dele irão trazer à tona segredos escondidos por ela durante décadas.

A história é bonita e cativante, um daqueles romances gostosos de se assistir. Os atores são bonitos e se mostram bem à vontade – Blake Lively está excelente no papel da mulher atormentada com sua condição imortal. O filme ainda tem as presenças de Harrison Ford, Kathy Baker e da veteraníssima Ellen Burstyn, que faz o papel da filha de Adeline. Uma boa sessão da tarde.

Cotação: bom
Chico Izidro

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