quinta-feira, julho 09, 2015
“Cidades de Papel”
“Cidades de Papel”, dirigido por Jake Schreier, tem seu público específico, os adolescentes, que devoram os livros do escritor norte-americano John Green. No ano passado, os lenços foram molhados com o drama “A Culpa é das Estrelas”, tratando de jovens com câncer terminal.
Agora, o tema é mais leve, falando de amor platônico e de tentar desvendá-lo. O jovem Quentin (Nat Wolff) – Q para os amigos – é vizinho de Margo (Cara Delevingne) desde a infância e mantém uma paixão secreta por ela. Com o tempo, os dois foram se afastando e agora, à beira do final do ensino médio e os preparativos para a ida à faculdade, os dois se reencontram. Ela é uma das garotas populares da escola e ele um nerd que passa despercebido. Mas Margo pede a ajuda de Q para se vingar do namorado e de amigos infiéis. Após a execução do plano, aliás bem sucedido, ele sente uma reconexão com a garota. Só que no dia seguinte, ela desaparece. Mas aparentemente deixou pistas para Q encontrá-la.
Então ele, ao lado dos dois melhores amigos, Radar (Justice Smith) e Ben (Austin Abrams), empreende uma jornada em busca de Margo.
“Cidades de Papel” tem aquelas dramas vividos por jovens tímidos, como o primeiro beijo, a primeira transa, a tremedeira em frente a garota desejada, esquecendo qualquer coisa que se queria falar, e o menosprezo de colegas mais populares. Claro que ocorrem alguns absurdos, afinal não é tão fácil assim três garotos decidirem sair da Flórida e ir para Nova Iorque sem mais ou menos.
Os atores são simpáticos. Q é interpretado por Nat Wolff, que havia feito o papel do garoto cego em “A Culpa é das Estrelas”. Austin Abrams se destaca pelo jeito descontraído que imprime ao seu personagem. Já Justice Smith está um pouco engessado, mas não compromete. O filme acaba sendo divertidinho.
Cotação: bom
Chico Izidro
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