quarta-feira, julho 13, 2016
"Porta dos Fundos: Contrato Vitalício"
Os magos das esquetes na internet se arriscam no cinema e acertam no divertido "Porta dos Fundos: Contrato Vitalício", dirigido por Ian SBF. O longa apresenta uma linha narrativa coesa, e não sem parece com uma sucessão de esquetes. Além do que foge do esquema das horrorosas comédias brasileiras protagonizadas por Leandros Hassuns da vida, pois evita os clichês de gordos, loiras burras, gays histéricos, tortas na cara, atores fazendo caretas e caindo no chão - tem um pum aqui, uma vomitada lá, mas nada excessivo.
Na trama, o ator Rodrigo Assis (Fábio Porchat) e o diretor Miguel (Gregório Duvivier) são premiados em Cannes. Mas após uma festança, Miguel some. A história dá um pulo de dez anos e o diretor reaparece do nada. Rodrigo, no começo gosta da volta do amigo, mas aos poucos vai começar a enlouquecer. Primeiro porque Miguel se mostra completamente invasivo e depois porque exige que o ator participe de seu novo projeto, “A Batalha de Klinglonfland”.
É que Miguel alega ter passado dez anos prisioneiro de alienígenas no centro da Terra. E Rodrigo tem de participar do filme pois havia assinado num lenço de papel o compromisso de trabalhar para todo o sempre com Miguel.
Porchat está contido, sem aqueles seus histerismos que nos acostumamos a ver em comédias fracas e idiotas como "Meu Passado Me Condena". Os coadjuvantes também são um achado. Os melhores são o gordinho Gabriel Totoro como um coadjuvante obcecado por Rodrigo, o detetive doido de Antonio Tabet, e Rafael Portugal, que vive o líder dos alienígenas.
Duração: 1h40min
Cotação: bom
Chico Izidro
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