quinta-feira, julho 28, 2016

"Jason Bourne"



Nove anos após o terceiro filme e de uma quarta parte, de 2012, que não contou com Matt Damon, o espião desmemoriado está de volta em "Jason Bourne", direção de Paul Greengrass. E mais uma vez o agente tenta entender seu passado e se vê no meio de uma intriga de espionagem envolvendo a CIA e letais assasinos. A história não traz nada de inovadoras, mas cumpre bem a função de deixar o espectador grudado na poltrona em suas duas horas de ação quase ininterrupta.

Agora Jason Bourne está vivendo como um lutador de rua na Grécia, onde é contatado pela ex-agente Nicky Parsons, vivida pela quarta vez por Julia Stiles. Ela tem detalhes do que aconteceu com Bourne no passado. O tempo todo monitorados, os dois passam a ser perseguidos pelas ruas de Atenas, principalmente pelo assassino vivido por Vincent Cassel. A ação também vai a Berlim, e durante a ação, um intenso jogo de garo e rato, em que agentes da CIA tentam fazer de tudo para capturar o espião. A ele, só resta utilizar todos os seus conhecimentos e truques para escapar da morte - afinal a sua existência pode trazer à tona tudo de mais podre e ciorrupto do serviço de inteligência americano.

O climax acontece em Las Vegas, onde uma perseguição de carros destrói boa parte da cidade, com um carro da Swat dirigido por Vincent Cassel sendo perseguido por um sedã, pilotado por Jason.

Além do vilão vivido por Cassel, quem também está em perseguição ao herói é o novo diretor da CIA, Robert Dewey (Tommy Lee Jones), que tem ao seu lado a expert em informática Heather Lee (Alicia Vikander). Todos muito bem em seus papéis, mas principalmente Matt Damon é que arrasa, parecendo ter nascido para viver o papel do espião - assim como Tom Cruise é o cara de Missão Impossível. Indissociáveis.

Duração: 2h03min

Cotação: ótimo
Chico Izidro

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