O filme surgiu de um curta de David F. Sandberg e que agradou executivos de Hollywood. “Quando as Luzes se Apagam” (Lights Out) também é dirigido pelo mesmo Sandberg, e é um terror promissor, apesar de alguns erros estruturais.
A história mostra a aparição de um ser que se alimenta da escuridão, sumindo quando as luzes se acendem. E ela vem aterrorizando uma família desestruturada formada por Sophie (Maria Bello) e seus filhos, Rebecca (Teresa Palmer) e Martin (Gabriel Bateman).
Sophie ficou viúva após a morte misteriosa do marido, vivido por Billy Burke, de “Crepúsculo” – e aqui um erro tremendo do filme. O personagem é simplesmente destroçado, mas ninguém vai investigar o possível assassinato...
Sophie tem fortes tendências depressivas e é o motivo pelo qual a tal entidade surge das sombras, sendo batizada de Diana. Rebecca decide investigar a aparição de Diana, ainda mais quando ela passa a atacar o seu irmão menor, Martin. A garota recebe a ajuda do namorado Bret (Alexander DiPersia), que é protagonista de uma cena muito engraçada, aliviando um pouco o medo que o filme provoca.
Maria Bello está convincente como uma mulher com aparentes problemas mentais. Gabriel Bateman e A bela Teresa Palmer também convencem como membros de uma família disfuncional. E não dá para esquecer de citar Alexander DiPersia, que foge do estereótipo de namorado inútil em cena, protagonizando momentos interessantes.
O clímax é interessante, com a família presa dentro de uma mansão, tentando manter as luzes acesas, seja com velas, lanternas, e estas falhando. Enfim, “Quando as Luzes se Apagam”, sendo uma boa opção para os apreciadores do gênero terror, que estão tão carentes de bons filmes.
Duração: 1h21min
Cotação: bom
Chico Izidro
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