quinta-feira, março 23, 2017
"Power Rangers" (Saban's Power Rangers)
Nunca assisti a série Power Rangers na televisão. Então entrei virgem na sala de cinema para ver o filme "Power Rangers" (Saban's Power Rangers), dirigido por Dean Israelite. E duas horas depois sai da sala completamente aturdido, aborrecido mesmo com tamanha pataquada, usando termo dos quadrinhos da Disney nos anos 1970.
A trama começa na Era Cenozóica, quando vemos o Ranger Vermelho Zordon (Bryan Cranston) tentando impedir que uma de suas parceiras, Rita Repulsa (Elizabeth Banks), mas que se virou para o lado do mal, consiga um cristal que a possibilitará dominar o mundo. Milhões de anos depois, jovens que não conseguem ser aceitos pela sociedade, vivendo por isso vários conflitos, acabam se reunindo quase ao acaso na pequena cidade de Angel Grove: o astro de futebol americano, Jason (Dacre Montgomery), mas que está impedido de jogar depois de ter praticado uma bobagem adolescente, o autista Billy (RJ Cyler), a bonita Kimberly (Naomi Scott), o garoto que cuida da mãe doente, Zack (Ludi Lin) e a rebelde Trini (Becky G.).
Os cinco acabam descobrindo pedras que os tranformará em pessoas com superpoderes (ops, já vi isso antes, num filme chamado Poder Sem Limites). O grupo, na sequência, encontra a nave de Zordon enterrada numa mina, junto com o robô Alpha 5 ( Bill Hader) e uma representação holográfica de Zordon, que revela a eles que foram escolhidos como Power Rangers, com a missão de salvar o mundo da ameaça proporcionada por Rita. Até aí já se passaram mais de uma hora de filme e muita enrolação.
Só vamos ver os heróis em ação nos minutos finais do longa, usando suas vestes coloridas. Até lá o que temos é uma torturantes história sonolenta, com dramas adolescentes manjados, que tanto já foram usados no cinema. E as atuações são calamitosas, principalmente a de Elizabeth Banks, com suas caretas e risadas maldosas. E vamos combinar, por que os vilões querem dominar o mundo, mas sempre com a intenção de destruí-lo? E o término é aquilo, lutas, e mais lutas, e mais lutas. Foi um alívio quando acabou.
Duração: 2h04min
Cotação: ruim
Chico Izidro
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