quinta-feira, março 16, 2017

"Papa Francisco: Conquistando Corações" (Francisco: el Padre Jorge)



Tudo bem que o Papa Francisco é uma boa pessoa, mas este filme transcede a chapa branca. Ninguém é tão perfeito quando demonstra "Papa Francisco: Conquistando Corações" (Francisco: el Padre Jorge), dirigido por Beda Docampo Feijóo. A obra, evidente, é argentina, como o santo padre. Então tudo é levado a décima potência de bom-mocismo, integridade, etc, etc, etc.

A trama mostra Jorge Bergoglio (Darío Grandinetti) desde a sua infância em Buenos Aires, sua paixão pelo San Lorenzo de Almagro, e sua decisão de ser padre, contrariando a sua mãe, que sonhava em ele ser médico. "Sim, mama, cura de almas", diz ele, para sua progenitora. E nem mesmo as meninas arrastando as asas para Jorge o fizeram mudar de posição.

E a sua vida eclesiástica é vista sob a ótica de uma jornalista, que recebe a incubência de acompanhar a sua carreira na arquidiocese de Buenos Aires. Ana (Silvia Abascal) acaba se tornando grande amiga de Jorge. E o personagem interpretado por Dario Grandinetti é uma pessoa por demais santa, que dá enjoo. Infalível, batalhador, incorruptível. O filme engrandece o Papa, transformando-se numa daquelas obras sem profundidade. Enfim, "Papa Francisco: Conquistando Corações" (Francisco: el Padre Jorge) tem o claro objetivo de representar a vida e os valores do Papa Francisco.

Duração: 1h44min

Cotação: ruim
Chico Izidro

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