A LENDA DO “LOBISOMEM” (WOLF MAN) É REVISITADA PELO DIRETOR AUSTRALIANO LEIGH WHANNELL. Mas como está sendo comum no cinema atual, as obras ficam mudando a mitologia que conhecemos.
Na trama, o escritor Blake (Christopher Abbott, um sósia do ator brasileiro Paulo Betti), 30 anos depois de ter passado uma experiência assustadora com o pai, decide voltar para o Oregon. Ele recebeu a certidão de óbito de seu pai, que sumiu sem deixar rastros. Vivendo uma crise no casamento com Charlotte (Julia Garner, do seriado Ozark) e sempre preocupado com a filha Ginger (Matilda Firth), Blake sugere para a esposa passarem um tempo na antiga propriedade do pai, no meio de uma floresta.
E logo na chegada, Blake atropela algo na estrada, e a família sofre um grave acidente com a caminhonete. Um ser começa a perseguir os três, que se refugiam na antiga cabana onde ele passou a sua infância. E aos poucos, o escritor começa a passar mal – ele foi arranhado pela criatura que os cercou, e vai se transformando num monstro, para desespero da mulher e da filha.
“Lobisomem” apresenta personagens cujas atitudes são geralmente estúpidas. Além do que os roteiristas esqueceram completamente a mitologia da criatura noturna, pois em nenhum momento as fases da lua interferem na transformação de um humano para um lobo. E não bastasse, a mutação parece ser eterna, e não apenas temporária, com o amaldiçoado voltando à condição humana depois de algumas horas. E o monstro não era morto somente com uma bala de prata?
Apesar destas mudanças na mitologia que conhecemos, o filme dá bons sustos e a maquiagem é muito bem feita. Ah, 90% do filme acontece em apenas uma noite, então por vezes, não conseguimos ver nada o que acontece na tela...e isso incomoda.
Cotação: regular
Duração: 1h30
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ovhjDSeUaw8
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