Ao término de "Se Puder...Dirija" ficam dois pensamentos. O primeiro é como alguém teve a coragem de filmar tremenda bobagem. E o segundo é: graças a Deus, acabou a tortura. Sim, o filme brasileiro dirigido por Anita Barbosa e Paulo Fontanele se candidata a um dos piores já feitos no país. Ele é protagonizado por Luis Fernando Guimarães com o rosto entupido de botox. Ele é João, um cara irresponsável, separado e distante do filho de cinco anos. E ele tem uma simples missão em determinado dia - ficar com o garoto na escola durante uma gincana. E o garoto vê o pai como uim super-herói, ao contrário da ex-esposa, vivida por Virgínia Vlasak, que o considera um irrecuperável.
Trabalhando como manobrista em um estacionamento, João pega emprestado o carro de uma cliente para buscar o filho. E tudo começa a dar errado -eles sofrem sequestro-relâmpago, atropelam um ciclista, são abordados por um guarda de trânsito cuja mulher está quase dando a luz. A intenção é fazer aquela comédia de erros tão comum no cinema americano. Mas assim como na vida de João, tudo dá errado. Não existe graça, as piadas inexistem, e algumas beiram a escatologia - já tão manjadas, como peidos, ou uma chave que cai na privada onde um gordinho vai defecar, e por aí vai a bobagem. Quando termina, só podemos dizer obrigado. Até uma sessão no dentista para tratar um canal é mais indolor.
Cotação: ruim
Chico Izidro
quinta-feira, setembro 12, 2013
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