segunda-feira, fevereiro 05, 2024

"Argylle: o Superespião" (Argylle)

"Argylle: o Superespião" (Argylle), direção de Matthew Vaughn, é uma comédia de ação misturada com filme de espionagem. Além do que, coloca realidade e ficção correndo juntas. Lá pelas tantas me lembrou um filme que assisti ainda criança, "O Magnífico", de 1973, onde um escritor interpretado por Jean-Paul Belmondo se coloca na pele de sua criação, o agente secreto Bob Saint-Clar.
O diretor Matthew Vaughn começou bem, com obras cinematográficas de ação muito boas e que caíram no gosto dos cinéfilos, como "Kick-Ass", "X-Men: Primeira Classe" e "Kingsman: Serviço Secreto". Mas então já tropeçou "King's Man - A Origem", muito decepcionante. E agora com Argylle: o Superespião", foi ladeira a baixo.
O filme mostra a escritora de livros de espionagem Elly Conway (Bryce Dallas Howard) colhendo os louros com uma série de romances de sucesso com o espião Argylle (Henry Cavill). Porém, lá pelas tantas ao ser interpelada por um espião de verdade, Aidan White (Sam Rockwell), Elly descobre que as suas histórias são fruto de aventuras vividas por ela mesma, uma espiã que estava em estado vegetativo.
Então o filme, que já estava ruim, fica pior ainda, com cenas de ação sofríveis - a da patinação no petróleo é uma das coisas mais lamentáveis dos últimos tempos, reviravoltas no roteiro sem pé nem cabeça. As atuações são fracas, caricatas. Bryan Cranston, o sr. Walter White de Breaking Bad, parece que está ali só para pagar o aluguel. E o espectador sofre com as quase duas horas e meia de filme. Tortura.
Cotação: ruim
Duração: 2h19m
Chico Izidro

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