quarta-feira, setembro 28, 2011
Uma Doce Mentira
Audrei Tautou surgiu no começo deste século como a sucessora de sua xará Audrei Hepburn. Pelo jeito meigo, quase ingênuo e o visual magérrimo e cabelo curtinho. Protagonizou bons filmes como O Fabuloso Destino de Amélie Poulain e Eterno Amor. E tropeçou com O Código Da Vinci e Coco Antes de Chanel. Só que para a francesinha falta o charme que sobrava na belga, imortalizada em Sabrina e Bonequinha de Luxo.
Em Uma Doce Mentira, de Pierre Salvadori, Tautou é Emilie, dona de um salão de beleza no sul da França. E um de seus funcionários, o faz tudo Jean (Sami Bouajila, de Foras-da-Lei e Dias de Glória) é apaixonado por ela. O rapaz, então, escreve uma carta anônima para Emilie. Ela toca a missiva no lixo, mas depois a recupera e manda para a mãe, uma mulher carente, pois foi abandonada pelo marido há mais de quatro anos. Achando ter um apaixonado secreto, Maddy (Nathalie Baye), melhora o astral e começa a assediar Jean, acreditando ser ele seu fã. Jean, por sua vez, começa a se irritar com a situação, deixando de ser o funcionário exemplar. E as trapalhadas vão se sucedendo no salão.
Pena que seja tudo tão fraco, com atuações que beiram o ridículo. Bouajila, que sempre fez papéis fortes, principalmente como o imigrante que tenta vencer na França, nem se esforça muito para interpretar o cara tímido, que se mostra um canalha de marca maior. E o término de Uma Doce Mentira é inverossímel e infelizmente copia aquelas fracas comédias românticas americanas.
Cotação: ruim
Chico Izidro
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