"A Lenda de Candyman" (Candyman), direção de Nia DaCosta, mas como tem produção de Jordan Peele, é um filme de terror, mas com referências questionando o racismo existente nos Estados Unidos, a exemplo de "Corra" e "Nós". A trama relembra ainda os longas lançados nos anos 1990, sobre a lenda urbana de um espírito assassino conhecido como Candyman (Tony Todd), que surge para as suas vítimas após elas repetirem seu nome cinco vezes enquanto olham para o espelho.
O eixo da obra acontece no complexo habitacional de Cabrini Green, bairro pobre de maioria negra em Chicago nos anos 1970. Mas após 40 anos, ele foi remodelado e agora abriga pessoas de classe alta. E o artista Anthony McCoy (Yahya Abdul-Mateen III) e sua namorada, diretora de uma galeria, Brianna Cartwright (Teyona Parris), se mudam para Cabrini, onde Anthony encontra uma nova fonte de inspiração, ao descobrir sobre a lenda do Candyman, um assassino que tinha um gancho no braço direito, ao invés da mão, e aos poucos começa a ser afetado por sua pesquisa em relação à lenda.
E as pessoas ao seu redor e tomando conhecimento de suas obras de arte, claramente obcecadas por Candyman, começam a ser mortas. E ele mesmo vai se degradando, sem entender exatamente o que está acontecendo.
"A Lenda de Candyman" (Candyman) não deixa de ser uma espécie de Freedy Kruger - mas este assassino aparecia quando as suas vítimas estavam dormindo. Porém, as referências são claras. Enfim, é um bom filme de terror, e confesso que nunca assisti aos três longas anteriores do assassino, mas já separei aqui para ver nos próximos dias.
Cotação: bom
Duração: 90 min
Chico Izidro
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