Thursday, January 25, 2007

Apocalypto


Apocalypto

O início do final de uma civilização. É o que tenta nos contar Mel Gibson em seu novo filme, Apocalypto. O diretor e ator norte-americano, mas criado na Austrália, retrata em Apocalypto o povo maia, principalmente na figura do índigena Jaguar Paw (Rudy Youngblood).
Natural de uma aldeia de pacatos caçadores, Jaguar e conterrâneos seus, se transforma da noite para o dia em prisioneiro de violentos maias, para servir de oferenda aos deuses. Assim, governantes da decadente sociedade acreditam possam salvá-la do fim. Decretada a sua morte, Paw passa a ter como objetivo voltar à sua mulher, grávida, e ao seu pequeno filho, que sobreviveram a chacina da aldeia. Bem, não quero dar mais detalhes para não estragar a história
e nem ser xingado - pô, não vai contar o filme pois ainda não o vi...Tá bom, tá bom.
Só que Apocalypto não é um filme magistral, mesmo tendo todos os ingredientes para o sê-lo. Em seus primeiros momentos tudo leva a crer Mel Gibson produziu algo fantástico. Começando pelo visual, pelas tomadas geniais na floresta, pelas caçadas. Por mostrar os nativos no seu dia-a-dia, no uso da língua nativa (assim como fizera em Paixão de Cristo), mesmo correndo o risco de muita gente fugir do cinema por causa dessa escolha. E são 140 minutos que o espectador nem sente passar.
Só que Apocalypto não sobrevive a análises mais profundas, pois é cheio de furos de roteiro
, por passagens inverossíveis e porque lá pelas tantas se transforma apenas num filme de pega-pega pela floresta, com muito sangue e tripas escorrendo na tela (ops, olha aí de novo Paixão de Cristo). A caçada humana lembra muito o que passa Sylvester Stallone (Rocky Balboa 6 vem aí) em Rambo I , que é um ótimo filme.
Afinal, quem gosta muito de cinema de ação não vai se decepcionar. A arte, no entanto, fica para a próxima tentativa do senhor Mel Gibson. Bem que de repente não fosse o seu objetivo.

Thursday, January 18, 2007

DÉJÀ VU



Déjà Vu
Uma verdadeira salada de frutas, que acaba enchendo a paciência do espectador lá pela sua metade. Pela "milésima" vez em sua carreira, Denzel Washington é um detetive, em Déjà Vu. Não, ele não faz mal o papel. Ao contrário, sua interpretação salva o filme. Uma trama que começa bem e de repente "viaja na maionese". Doug Carlin tenta descobrir o culpado de um atentado terrorista que matou 543 pessoas, a maioria marinheiros e seus familiares, em um ferry-boat durante o começo do carnaval em New Orleans - ela mesma, a cidade arrasada pelo furacão Katrina há dois anos.
Até aí tudo bem. As cenas são excepcionais, até que...os roteiristas e o diretor Tony Scott - sempre ele - bolam uma máquina que possibilita voltar no tempo e observar os moradores da cidade até 4 dias antes, numa espécie de Big Brother e brutal invasão de privacidade.
Assim, Doug tem a possibilidade de evitar o atentado e o assassinato da jovem Claire Kuchever, a novata e bela morenaça Paula Patton, porquem ele se apaixona durante a investigação. Ah, ia esquecendo da boa atuação de Jim Caviezel como terrorista.
Na metade do filme, tudo vira uma grande trapalhada, inverossímel, cheia de furos de roteiro e que vai deixando personagens pelo caminho. O que dizer do Agente Pryzwarra, de um envelhecido Val Kilmer, que lá pelas tantas desaparece.
E o final??? Pelas barbas do profeta. Faça o seguinte: pegue o dvd de De Volta Para o Futuro ou O Exterminador do Futuro ou o livro A Máquina do Tempo, de H. G. Wells. Qualquer um deles é muito mais divertido e crível do que Déjà Vu. Aliás, ótimo título para um trocadilho...Afinal Déjà Vu...ih, eu já vi isso...e melhor em De Volta Para o Futuro O Exterminador do Futuro...e melhor em De Volta Para o Futuro ou O Exterminador do Futuro ...e melhor em De Volta Para o Futuro O Exterminador do Futuro...e melhor em De Volta Para o Futuro ou O Exterminador do Futuro...e melhor em De Volta Para o Futuro O Exterminador do Futuro...e melhor em De Volta Para o Futuro ou O Exterminador do Futuro....

Babel


Babel

A fórmula de contar várias histórias paralelamente, que na realidade estão interligadas tem mais um capítulo nas telas: Babel, do diretor mexicano Alejandro González-Iñárritu, que já havia usado o mesmo expediente nos excepcionais Amores Brutos e 21 Gramas. Só que desta vez a estratégia não me agradou muito, apesar dos elogios que tê corrido mundo afora. Mas ninguém é obrigado a concordar com a maioria.
Uma chata turista americana, Susan (Cate Blanchet), é atingida acidentalmente por um tiro disparado por dois jovens pastores marroquinos, deixando o seu marido, Richard (Brad Pitt) no extremo do desespero, pois perdido no meio do nada e abandonado pelos outros turistas que estavam no ônibus da excursão, vê pouco a pouco sua mulher esvaindo em sangue. O crime, erroneamente, é tratado como um caso de terrorismo, o que atrapalha mais ainda o resgate de Susan.
O tiro ocasiona efeitos colaterais em San Diego, onde a babá, trabalhando ilegalmente nos Estados Unidos, dos filhos do casal quer tirar um dia de folga para ir no casamento do filho, no México e no Japão, onde a filha surda-muda do antigo dono da espingarda usada pelos garotos, vive uma explosão sexual e a separação do pai, viúvo há cerca de meio ano.
Babel trata de intolerância, racismo, sexualidade. O problema, talvez, que atrapalhe o filme, seja na estrutura dos personagens. A maioria, irritantes, chatos mesmos. Ah, tem ainda Gael Gárcia-Bernal como o sobrinho inconseqüente da babá mexicana. Sinceramente eu não via a hora de Babel - a famosa passagem bíblica em que os homens não se entendem e daí surgem as mais variadas línguas do mundo, para que não se entendam mais ainda - terminar para tirar uma soneca.

Mais Estranho que a Ficção (Stranger than Fiction)



Você é dono de sua vida? Harold Crick (Will Ferrel, da série televisiva Saturday Night Live e A Feiticeira - O Filme) até achava, mas começou a ouvir uma voz feminina, com sotaque inglês ditando os seus passos. Ele passou a questionar se o que estava vivendo era real ou fantasia ou uma comédia-trágica. O filme, escrito pelo novato Zach Helm, bebe da fonte que gerou Eu Queria Ser John Malkovich, Adaptação e Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças. A direção é de Mark Foster, de Em Busca da Terra do Nunca.
Crick é um entediado e burocrata funcionário da Receita Federal norte-americana, que acredita não estar pirado ou esquizofrênico e descobre ser personagem de um livro que está sendo escrito pela reclusa Kay Eiffel (Emma Thompson). Pior, que será morto no final da trama. Por isso, vai em busca da escritora para tentar mudar o seu destino.
MEQF não é ruim e até é mais "palatável" que as outras tramas citadas acima. Tem boas atuações de Dustin Hoffman como o professor de literatura que decide ajudar Crick, Maggie Gyllenhhal como o par romântico do protagonista e a sempre eficiente Queen Latifah - e que é por demais sub-aproveitada nos filmes em que participa.
MEQF vale a conferida.

O Amor não tira férias (The Holliday)

Primeiro: Cameron Diaz não é mais um rostinho belo no cinema. Ela tem arroubos de beleza e em outras horas está feia. Bom, os fãs dela, entre eles o meu amigo Carlos Corrêa, podem bater em mim. Segundo: ela é bem fraquinha atriz e o elo pronto a se arrebentar em O Amor não tira férias (The Holliday), comédia romântica dirigida por Nancy Meyers e com muitos altos e baixos durante seus 136 minutos. Eu não o classificaria de ruim, pois o que vemos na telinha são histórias de amor que realmente acontecem no dia a dia. E que aconteceram com muita gente.
A jornalista inglesa Iris Simpkins (Kate Winslet) leva um choque ao saber que o homem da "sua vida", o coleguinha Jasper Bloom (o canastrão Rufus Sewell) vai se casar com a arquivista do jornal em que trabalham em Londres. Mesmo assim não larga do pé dela. Então acabou "trocando" a sua cabana em Surrey, no interior inglês, pela mansão da produtora de trailer de cinema Amanda Woods (Cameron Diaz), que mora em L.A. e que havia descoberto uma traição do namorado, interpretado por Edward Burns - o cara começou bem, realizando ótimos filmes independentes e até participou de O Resgate do Soldado Ryan. Porém foi engolido por Hollywood...te cuida Zach Braff.
Elas ficaram duas semanas cada uma na casa da outra para esquecerem as desiluções e nesse período suas vidas mudarão radicalmente. Amanda vai se apaixonar pelo viúvo e pai...ops...quase estrago a surpresa... Graham (Jude Law), irmão de Iris. Enquanto isso na quente e ventosa L.A. Iris vai ajudar o veterano roteirista Arthur Abbot (Eli Wallach) a recuperar o prazer de viver e se encantar com o criador de trilhas sonoras Miles (Jack Black vivendo Jack Black). Louco por músicas e piadista e sendo sacaneado pelas mulheres. A melhor parte do filme é quando Iris e Miles vão a uma locadora. Lá, Black canta trechos de trilhas sonoras clássicas para que Iris adivinhe.
Numa delas, canta o tema de Midnight Cowboy e no fundo da tela aparece Dustin Hoffman, um dos protagonistas do clássico sessentista (ele era o aleijado Ratso).
Bom, o Amor vale para os apaixonados e por quem quer se apaixonar. Mas se você passou por uma desilusão amorosa recentemente, fique longe. O filme, lembra e muito Simplesmente Amor. Fui.

Thursday, January 11, 2007

UMA NOITE NO MUSEU


UMA NOITE NO MUSEU

Comédia é o seguinte: você tem de estar em um dia legal para gostar. Senão o filme vai para o "saco". Já ocorreu de eu ir assistir filmes no cinema e me dobrar de rir. Então depois pegar o filme numa locadora para ver em casa. Desastre. "Como consegui gostar de determinada droga?"
Me perguntei isso esta semana ao ver "Uma Noite no Museu", de Shawn Levy. Estava me vacinando antes, mas muito curioso em ver o filme que está levando multidões ao cinema. E lá fui eu assistir Ben Stiller. E não é que gostei do filme, mas ele sobreviverá a uma segunda olhadela???
Claro que ele tem seus escorregões, como a inevitável parte sentimentalóide. Porém mostra que é legal gostar de história e que ela pode nos ajudar.
Tá, um pai desastrado na vida sentimental e profissional - Ben Stiller - corre o risco de ter dificuldades em manter a semi-guarda do filho. Então consegue um emprego no Museu de História Natural de Nova Iorque. Lá vai descobrir que as figuras históricas ganham vida durante a madrugada. Claro que ninguém vai acreditar nele, principalmente o filho e a guia do museu, Carla Gugino, do finado seriado Spin City.
O filme tem boas piadas - hilária a parte com Átila, o Huno -, uma interpretação naõ afetada de Robin William como Theodore Roosevelt, o 26º presidente dos EUA. Mas mais gratificante é curtir figuras históricas do cinema como Dick van Dyke e Mickey Rooney. Nossa, pensei que ele já havia passado desta para outra...O baixinho, ídolo do cinema nas décadas de 1930 e 1940 deve estar beirando os 100 anos e segue engraçado. Tem ainda Owen Wilson e Rick Gervais, um quase desconhecido no Brasil, a não ser para quem assistia ao seriado inglês The Office. Aqui sua figura cínica é sub-aproveitada. O filme, afinal, vale uma olhadinha.

FELIZ NATAL


FELIZ NATAL
A guerra é estúpida. A frase é batida, mas vá lá, vale para o belo filme Noite Feliz (Joyeux Nöel, de Christian Carion). A produção européia retrata um fato real ocorrido no Natal de 1914, durante a 1ª Guerra Mundial, na frente francesa. Um batalhão francês e um escocês lutam contra uma companhia alemã em uma pequena fazenda na França, mas nunca há um vencedor. No meio disso tudo, uma cantora lírica dinamarquesa, Diane Krüger (de Tróia e O Segredo de Beethoven), separada do marido, Breno Fürmann, um tenor alemão e pacifista que havia sido convocado, tem a idéia de cantar para a tropa germânica com o objetivo de ver o amado pelo menos mais uma vez na vida.
A música dos dois acaba unindo as três companhias na noite de Natal, num dos momentos mais singelos e encantadores da história do cinema. E há de se perguntar: por que os homens não aprendem e vivem a guerrear, geralmente por causas idiotas? Os soldados, congelados e morrendo de saudade de suas famílias, acabam confraternizando e descobrindo de que, apesar do que pregavam os seus governos e os líderes religiosos, todos são iguais!!!
O filme tem no elenco Daniel Brühl. Se você não ligou o nome a pessoa...bem, ele é o ator celebrizado em Adeus Lênin...aquele que tentava enganar a mãe após a queda do muro de Berlin.

ERAGON



Nada se cria. Tudo se copia. Nem que seja para pior. Assistir Eragon, do estreante Stefen Fengmeier foi um dos piores 100 minutos de minha vida. Não digo o pior porque, sabem, já passei por momentos horrorosos, principalmente nos dois últimos anos.
Mas se você é masoquista vá ver Eragon e ainda numa sessão das 14h ou 16h em uma sala cheia de "aborrescentes" que não calam a boca, falam ao celular como se estivessem na sala de suas casas, comem os fedorentos mcdonalds (assim mesmo, minúsculo) e abrem latinhas de refrigerantes...
Vamos ao filme...uma cópia das mais descaradas de O Senhor dos Anéis, inclusive terá três partes...haja paciência! Um camponês, Eragon, o também estreante e careteiro Edward Speelers - quase um anagrama de Sleeper, ou seja, sonolento, encontra um ovo e o ovo...bem, surgirá o dragão Safira, com a voz de Rachel Weisz (A única coisa que seria bom de ver no filme e só tem a voz...ninguém merece). O rapazinho, teimoso que nem pedra, descobre através do falso mendigo Brom (Jeremy Irons, talvez com o aluguel do apartamento atrasado), que é o responsável pelo ressurgimento da linhagem dos Cavaleiros do Dragão, que haviam sido dizimados pelo maldoso rei, Galbatorix (um parente distante de Asterix?), um caricato John Malkovich, também devendo algum na praça.
Eragon (alguém aí lembrou de Aragorn???) parte para salvar uma princesa, montado em seu dragão, sendo perseguido pelo Espectro interpretado por Robert Carlyle (o ótimo ator britânico aqui encarnando uma cópia descarada de O Língua-Cobra, de O Senhor dos Anéis) e seus soldados, iguaizinhos aos orcs. No final, uma batalha entre o bem e o mal numa fortaleza (mais SA, tá não cito mais...) e um final em aberto, pois vem aí a parte 2. Socorrooooooooooooo.....
Ah, Eragon foi escrito por um garoto de 15 anos, que agora com 22 anos, já escreveu as outras duas partes. Mérito para ele, isso não dá para negar, mesmo tendo bebido na fonte de J. R. R. Tolkien.

O SEGREDO DE BEETHOVEN


O SEGREDO DE BEETHOVEN

Bom, o filme já começa a dar errado em sua equivocada nomeação brasileira...pois você vai se perguntar após assistir O Segredo de Beethoven...afinal, que segredo??? O nome original é Copying Beethoven, algo como copiando...
Pois bem, Beethoven está a poucos dias de estrear a fantástica e insuperável Nona Sinfonia e seu auxiliar, o copista (ah, está explicado), não se sente mais em condições de acompanhar o trabalho do mestre. Que além da surdez é de um "gênio" dos mais complicados. Então surge a figura fictícia de Anne Holtz, uma licença poética da diretora polonesa Agnesczka Holland, que convenhamos, já fez filmes melhores, como Europa, Europa e O Jardim Secreto.
Holtz (a alemã Diane Krüger, pronuncia-se Diane Kriga) vive num convento, com a tia, que é a madre superiora, e tem o desejo de ser compositora, algo impensável para uma mulher nos idos de 1826...e aí que a coisa começa a escorregar.
Beethoven é o ídolo pop daquela década e a atuação de Ed Harris fica um pouco a desejar, pois é por demais forçada. Ele que se dá muito bem sempre, ainda mais interpretando artistas, como, por exemplo, o pintor Pollock. O problema é que seu Beethoven é demais avançadinho para a época, mostrando as nádegas para a ajudante, fazendo sinais obscenos (que certamente não eram realizados em 1826) ou sendo chamado de "Louie" pelo dono do boteco onde jantava e tomava seus porres, além do que, a sua peruca... Tenha santa paciência.
Ainda ocorrem alguns erros, como mostrar Ed Harris de boca aberta e com sua dúzia de obturações. O único momento eletrizante do filme é quando da realização de A Nona Sinfônia para uma platéia boquiaberta, mesmo que o fato de Beethoven ter sido ajudado a reger por Holtz, o que todos sabem, nunca ocorreu. Deturpação brutal da história.

Saturday, January 06, 2007

Feliz 2007


Alô pessoal
quero desejar a todos os meus "22 leitores" um fantástico 2007, com muitos filmes, saúde, amor e...grana. O Sala-Escura entra em seu segundo ano e espero poder continuando a ajudar vocês a decidirem o que ver nas horas de folga.
Um grande abraço
Chico Izidro

Diamante de Sangue


O ano cinematográfico começou bem. E rebuscando um clichê, um dos filmes mais violentos dos últimos tempos. Porém uma violência real, tão próxima e ao mesmo temnpo tão distante de nós. E uma atuação excelente de Leonardo Di Caprio, por quem não nutro muita simpatia. Ele até começou a carreira bem, com filmes como Diário de Um Adolescente, Gilbert Grape, mas foi decaindo. Bem, o filme em questão é Diamante de Sangue (The Blood Diamond).
A trama é densa, envolvendo contrabando de joiás, traições, guerra civil em Serra Leoa, na África, e racismo. O pescador Salomon Vandy (Djimon Hounsou, de Amistad, Eragon e Constantine) é separado de sua família e é transformado em escravo numa mineração controlada por um grupo rival do governo, quando encontra um enorme diamante, que passa a ser alvo de disputa de guerrilheiros e mercenários, entre eles o ex-militar da Rodésia (atual Zimbábue) Danny Archer (Leonardo Di Caprio, fumando como nunca). Durante a busca ao diamante e entre "belas" cenas de batalhas e fuzilamentos, se envolve com a bela jornalista Maddy Bowen (Jennifer Conelly, de Hulk).
O filme fica tão próximo de nós, ao vermos garotos transformados em soldados sangüinários (alguém aí lembrou de favelas cariocas e o narcotráfico?), miséria, prostituição...Você poderia estar vendo um retrato do Brasil, mas é a África - o tema entre tribos rivais é tão atual, basta só ver o que está ocorrendo atualmente na Somália).
Diamante de Sangue, dirigido por Edward Zwick, ainda tem elementos de Cães de Guerra, clássico do final dos anos 1970 com Michael Caine e que era baseado em magistral romance de Frederick Forsith (O Dossiê Odessa e O Dia do Chacal), O Jardineiro Fiel e Campos do Silêncio (Killing Fields). E poderia facilmente levar um cinco estrelas ou uma nota 10 não fosse o final extremamente longo e desnecessário.