quinta-feira, janeiro 11, 2024

"Beekeeper – Rede de Vingança" (Beekeeper)

John Wick está se revirando na tumba (o personagem morreu no último filme). Pois "Beekeeper – Rede de Vingança" (Beekeeper), direção de David Ayer, tem aquela máxima: mexeu com a minha família, mexeu comigo. Além de trazer à tona uma nova modalidade de agentes secretos, na figura de apicultores ou pessoas que lidam com abelhas. Acredite se quiser.
E no caso, o apicultor em questão é Adam Clay, interpretado por Statham, que vive em celeiro alugado na fazenda de uma senhorinha, Eloise (Phylicia Rashad), cuidando de suas abelhas. Além de servir como ajudante para a idosa. E ela, em certo dia, ao mexer no seu computador, recebe um aviso de que o aparelho pode ter sido infectado por um vírus e um número de telefone. Ela liga para a central, é atendida e inocentemente cai em um golpe. Em poucos minutos, Eloise perde toda as suas economias, além de 2 milhões de dólares de uma conta de uma organização de caridade da qual era responsável. Envergonhada, a idosa se suicida.
A filha de Eloise é Verona (Emmy Raver-Lampman), que ao chegar ao local encontra um desolado e quieto Clay, passando a acreditar ser ele o responsável pela morte da mãe. Mas aos poucos, os dois acabam descobrindo que Eloise foi vítima de um golpe. É quando o apicultor decide agir - ele é um agente especial aposentado, e logo descobre o local da empresa que aplica os golpes, e resolve agir, tacando fogo nas instalações.
Só que ao fazer isso, Clay mexeu com gente muito poderosa e passa a ser perseguido pelos criminosos e pelo FBI. Mas vai deixando um rastro de mortes e destruição na busca dos responsáveis pela empresa que aplicou o golpe em Eloise.
Além da premissa da vingança solitária, "Beekeeper – Rede de Vingança" (Beekeeper) apresenta um roteiro cheio de falhas, atuações esquecíveis. O legal são as cenas de porradaria, bem coreografadas. Mas tanto o mocinho, sempre com a mesma expressão e totalmente imune as balas e facadas, os vilões, vividos por Josh Hutcherson e Jeremy Irons, pecam por seus personagens caricatos. Dá para assistir numa sessão pipoca, sem compromissos. E só.
Cotação: ruim
Duração: 1h45m
Chico Izidro

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