“A VINGANÇA DE CINDERELA”, com direção de Andy Edwards, é uma brincadeira com o famoso conto de fadas do escritor francês Charles Perrault, escrita em 1697. Aqui, a coisa perde seu lado romântico em favor de muita crueldade (como se a história original não tivesse) e sangue jorrando pela tela.
A trama segue a vida desafortunada da jovem Cinderela (Lauren Staerck), que após a morte do pai, fica sob a guarda da madrasta, vivida por Stephanie Lodge. E a mulher, que favorecendo as duas filhas, pratica todo o tipo de abuso com a adolescente órfã, que é espancada, torturada, é obrigada a fazer todos os serviços braçais da casa.
A história vai seguindo à risca o conto, até que chega à parte do baile onde o rei pretende conseguir uma garota para casar com o seu filho. Porém Cinderela é impedida de comparecer à festa. Na noite do evento, a jovem recebe então a visita da fada madrinha (Natasha Henstridge), que transforma Cinderela, para ela poder ir ao baile, onde, claro, vai encantar a todos e principalmente o príncipe.
Porém, a presença de Cinderela na festa provoca a ira da madrasta e de suas filhas, que planejam um castigo cruel. Afinal, o príncipe fica encantado com ela, que foge, deixando para trás o sapatinho de cristal.
A punição que Cinderela é submetida tem direito até a chicotadas. Isso desperta na garota uma raiva e ajudada pela fada madrinha, ela parte para uma vingança violenta – o filme neste momento vira completamente trash, gore. Muitas facadas, machadadas, olhos arrancados, gargantas cortadas, cabeças esmagadas. A sutileza é deixada de lado na segunda parte, quando Cinderela é possuída por muita sede de vingança.
O que significa? O mais do mesmo, com atuações exageradas, beirando o histrionismo. Afinal, um filme feito para não ser levado a sério, mesmo pretendendo explorar temas de justiça e vingança.
Cotação: regular
Duração: 85 min
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=6fB5s0b9L8k
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