quarta-feira, julho 30, 2025

CINCO FILMES DISPUTARÃO A MOSTRA SEDAC IECINE DE LONGAS GAÚCHOS EM GRAMADO

Fotos: Divulgação
“Bicho Monstro", “Passaporte Memória”, “Quando a Gente Menina Cresce”, “Rua do Pescador Nº 6”, e “Uma em Mil” são os filmes selecionados para Mostra Sedac Iecine de Longas Gaúchos do 53º Festival de Cinema de Gramado
A PRODUÇÃO AUDIOVISUAL DO RIO GRANDE DO SUL estará representada no 53º Festival de Cinema de Gramado com mais uma realização da Mostra Sedac Iecine de Longas Gaúchos, realizada pelo evento em parceria com a Secretaria de Estado da Cultura, por meio do Instituto Estadual de Cinema.
Ao todo, cinco títulos disputarão o Kikito, assim como premiações em dinheiro, conforme previsto em regulamento: "Bicho Monstro", de Germano de Oliveira; "Passaporte Memória", de Decio Antunes; "Quando a Gente Menina Cresce", de Neli Mombelli; "Rua do Pescador Nº 6", de Bárbara Paz; e "Uma em Mil", de Jonatas e Tiago Rubert.
Marcado para acontecer entre os dias 13 e 23 de agosto, com abertura oficial no dia 15, o 53º Festival de Cinema de Gramado exibirá os longas-metragens gaúchos selecionados para a Mostra Sedac Iecine entre os dias 18 e 22, sempre às 14h, no Palácio dos Festivais.
Já os vencedores serão conhecidos na sexta-feira, dia 22, durante cerimônia na programação noturna do Palácio dos Festivais. O programador Leonardo Bomfim, a jornalista Mônica Kanitz e a cineasta Sabrina Fidalgo foram os responsáveis pela escolha dos títulos que compõem a mostra.
Primeiro longa-metragem dirigido por Germano de Oliveira, “Bicho Monstro” mostra um vilarejo rural em que a pequena Ana se impressiona com uma peça sobre o misterioso Thiltapes. Ao mesmo tempo, o filme também volta duzentos no tempo, quando um botanista alemão ouve uma história sobre esse mesmo animal. Enquanto lidam com dilemas distintos, ambos perseguem a mesma criatura.
Já “Passaporte Memória” acompanha um emigrante brasileiro que vive em Paris e, após a morte da mãe, retorna à sua cidade natal e se defronta com lembranças da infância durante a ditadura militar no Brasil, repensando sua própria história. Também se trata de uma estreia na direção em longas, no caso, de Decio Antunes, diretor artístico da JogoDeCena Companhia Teatral.
Da cidade de Santa Maria vem “Quando a Gente Menina Cresce”, da documentarista, montadora e produtora cultural Neli Mombelli. No filme, um grupo de meninas vive a transição da infância para adolescência em uma escola pública na periferia do município. Elas têm entre 9 e 12 anos e, ao longo do ano letivo, sentem mudanças no corpo, medos, desejos e vivem a expectativa da chegada da primeira menstruação.
Radiografando acontecimentos recentes do Rio Grande do Sul, “Rua do Pescador Nº 6”, da atriz, diretora e produtora Bárbara Paz, traz para a tela as memórias de vidas marcadas pelas enchentes no Estado. Após a baixa das águas, a equipe do longa saiu em busca de histórias, memórias "após o fim", encontrando, na Rua dos Pescadores nº 6, uma comunidade ribeirinha profundamente afetada.
Representando Canoas, “Uma em Mil” é dirigido por dois irmãos: Jonatas e Tiago Rubert, e o mais jovem tem Síndrome de Down, tema que o documentário explora a partir da ideia de que “uma em mil" são as chances de uma pessoa nascer a síndrome. Juntos, os dois tentam entender por que um deles nunca trocou uma lâmpada na vida e acabam descobrindo o que a invenção do rádio tem a ver com a invenção da escada. “Isso mesmo, este não é um filme normal”, avisam os realizadores.
Para a comissão de seleção, os cinco filmes transitam entre "a fabulação e o mistério", "a própria realização de um filme, "a delicadeza extremamente política", "a urgência de um momento do Rio Grande do Sul" e "momentos históricos distintos colocados em diálogo". Todas as cinco obras são inéditas no Rio Grande do Sul, fazendo sua estreia em solo gaúcho diretamente no Festival de Cinema de Gramado. As sessões da Mostra Sedac Iecine de Longas Gaúchos são abertas ao público, com entrada franca.
Veja Trailer “Quando a Gente Menina Cresce” no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=8JyBOaQGB6k

JÁ ESTÁ ROLANDO A VENDA DE INGRESSOS PARA O 53º FESTIVAL DE GRAMADO

Foto: Cleiton Thiele / Pressphoto
AS ENTRADAS PARA AS SESSÕES NOTURNAS do 53º Festival de Cinema de Gramado já estão disponíveis para venda na plataforma Eleven Tickets.
Ao adquirir os ingressos, os espectadores têm acesso à programação noturna no Palácio dos Festivais, incluindo filmes em competição e entrega de homenagens. Já para as exibições pela parte da manhã e da tarde, a entrada é gratuita.
Neste ano, o Festival de Cinema de Gramado conta mais uma vez com a Imply® ElevenTickets na operação de venda de ingressos e controle de acesso ao Palácio dos Festivais. A parceria oferecerá ainda terminais de autoatendimento equipados com segurança, agilidade e tecnologia de ponta ao longo do evento, maximizando a gestão pré e pós-evento e agilizando os acessos durante os dias de exibições e premiações.
A programação do 53º Festival de Cinema de Gramado, que será realizado entre os dias 13 e 23 de agosto na Serra Gaúcha, com abertura oficial no dia 15, está disponível no site www.festivaldecinemadegramado.com.

TV OVO ESTARÁ PRESENTE EM GRAMADO COM O LONGA “QUANDO A GENTE MENINA CRESCE”

Texto: Nathália Arantes
Foto: TV OVO
O LONGA-METRAGEM “QUANDO A GENTE MENINA CRESCE”, realizado pela TV OVO, está entre os selecionados para o 53° Festival de Cinema de Gramado, que ocorrerá entre os dias 13 e 23 de agosto, na Serra Gaúcha.
O documentário, dirigido por Neli Mombelli, é um dos cinco títulos escolhidos para a Mostra Sedac/Iecine de Longas Gaúchos, que integra a programação do mais tradicional festival de cinema do país.
Com sensibilidade e leveza, “Quando a Gente Menina Cresce” trata de um tema ainda cercado de tabus: a primeira menstruação. O filme acompanhou a transição vivida por meninas entre 9 e 12 anos ao longo de um ano letivo em uma escola pública da periferia de Santa Maria, no centro do Rio Grande do Sul.
"É uma alegria imensa a seleção para o Festival de Gramado. Será a estreia do filme e pretendemos levar as meninas e familiares para o Palácio dos Festivais para assistirem ele pela primeira vez. Será um dia mágico para todos nós, de diferentes formas. Será o dia em que o filme também se encontrará com o público”, comemorou Neli.
Para abordar um tema historicamente invisibilizado, o filme precisou, antes de tudo, construir um ambiente de escuta e confiança. De acordo com a diretora, o processo começou com o fortalecimento dos laços entre a equipe, as meninas e suas famílias.
“Fizemos reuniões com os familiares e com as personagens e seus colegas de turma, fizemos um mês de oficina de audiovisual para que soubessem como tudo funcionava, desde a câmera até a captação do som pelos diferentes tipos de microfones usados.”
Esse cuidado inicial permitiu que as meninas se sentissem à vontade para compartilhar, em conversas espontâneas, seus sentimentos, desejos, medos e as transformações físicas e emocionais que acompanham essa nova fase de descobertas. Elas revelaram aprendizados herdados de suas mães, mas também se mostraram questionadoras, capazes de romper com padrões e quebrar o ciclo geracional.
A proposta do filme também se reflete na equipe que o realizou: a produção é conduzida majoritariamente por mulheres, com presença feminina em frentes como roteiro, direção, direção de produção, som direto, fotografia e produção executiva. Essa composição fortaleceu a construção de um ambiente de confiança e acolhimento, contribuindo para que as meninas se sentissem à vontade diante das câmeras e participassem ativamente do processo. Além disso, a presença de mulheres em diferentes etapas da produção também funcionou como referência para as meninas, ao evidenciar possibilidades de atuação em áreas do audiovisual ainda marcadas pela predominância masculina.
Ao longo de um ano de trabalho, a equipe mergulhou na rotina da escola e na convivência com as meninas, com os educadores da Escola Municipal de Ensino Fundamental (Emef) Professor Sérgio Lopes e com as famílias do Bairro Renascença. Neli destaca que o envolvimento foi intenso e marcado por trocas significativas com o território que acolheu o projeto. O filme, segundo ela, é uma construção coletiva que revela a pureza, a delicadeza e a potência de Alana, Ana Julia, Emilly, Isadora, Taiane e Thaila, que assumem o centro dessa narrativa de escuta, descoberta e afirmação.
“Esse filme é como uma oração para elas e para que todas as meninas possam viver suas infâncias, conhecer e decidir sobre seu próprio corpo, sonhar e ter a possibilidade de ser o que quiserem ser”, disse a diretora.
Quem acompanhou o cotidiano da escola também celebrou a seleção do filme. É o caso da diretora da Emef Sérgio Lopes, Andreia Schorn, que recebeu a notícia com grande emoção. Para ela, o reconhecimento do documentário evidencia a força de um projeto que vai muito além de registrar a vida das estudantes: ele preserva a memória da escola, dos professores e da comunidade. Andreia destaca o papel transformador do cinema, que acolheu a escola que, mesmo com desafios estruturais, é repleta de potência criativa.
“No nosso projeto pedagógico está escrito que a gente é uma escola feminista, uma escola que valoriza a história das mulheres, um lugar onde as meninas são incentivadas a serem quem elas quiserem ser. E esse filme traz um pouco de tudo isso, sabe? Mostra que não é só uma ideia no papel, que a gente trabalha pra que essas meninas realmente se sintam assim”, enfatizou a diretora da escola.
Ela destacou ainda que, mesmo diante das dificuldades e da sobrecarga enfrentada diariamente pelos educadores, a confiança no projeto se manteve firme.
“Todo o nosso envolvimento valeu a pena. Eu pensava que ia valer a pena só por elas se verem ali, mas ver essa história numa tela de cinema mostra que tudo valeu ainda mais. Não era só mais um dia de trabalho, não era só um projeto. Era a certeza de que estamos fazendo o melhor que podemos nas condições que temos, até termos condições melhores para fazer mais”, comentou Andreia.
Ao finalizar, ela reconheceu que o filme permite que as crianças ultrapassem as fronteiras simbólicas e geográficas que cercam suas trajetórias: “A gente escreveu um projeto pra fazer as crianças voarem. E agora elas vão voar, sem pedir licença”, concluiu.
Primeiro longa-metragem
A seleção do documentário também marca um momento histórico para a TV OVO: este é o primeiro longa-metragem do coletivo, que completa 30 anos em 2026. Com quase três décadas de atuação, a TV OVO construiu sua trajetória com foco na formação em audiovisual para jovens e na produção de conteúdos que retratam a vida das comunidades e a memória local. Para Denise Copetti, integrante da TV OVO e produtora executiva do filme, a conquista é resultado direto dessa caminhada: “Toda a trajetória da TV é marcada principalmente pela formação em audiovisual para jovens e pela produção de documentários retratando as comunidades, a vida desses jovens. A TV OVO veio se aprimorando, amadurecendo a forma de contar essas histórias. Estar no Festival de Gramado com nosso primeiro longa é sinal de que esse processo todo está dando frutos maiores, de reconhecimento”, avaliou.
A participação no festival não é inédita. Em 2020, o curta-metragem “Quando te Avisto”, dirigido por Neli Mombelli e Denise Copetti, foi selecionado para a programação. No entanto, por conta da pandemia, a equipe não pôde acompanhar a exibição presencialmente. Agora, com a nova produção selecionada para a Mostra Sedac/Iecine, a presença em Gramado ganha novo significado.
“Eu acho que é um momento muito feliz para a TV OVO e para todo mundo que faz parte dessa produção. A gente tem percebido um amadurecimento nos trabalhos da TV, nos desafios que nos foram propostos nos últimos anos. Acho que temos melhorado muito a forma como contamos essas histórias”, observou Denise.
As produções gaúchas serão exibidas entre os dias 18 e 22 de agosto, sempre às 14h, no Palácio dos Festivais, com entrada franca.
Veja Trailer “Quando a Gente Menina Cresce” no YouTube: https://www.youtube.com/watch?v=8JyBOaQGB6k

domingo, julho 13, 2025

DOCUMENTÁRIO “AMOR E MORTE EM JULIO RENY” TEM ESTREIA NA CCMQ NA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, DIA 16 DE JULHO

Foto: Facebook
NESTA PRÓXIMA QUARTA-FEIRA, 16 DE JULHO, ACONTECE A PREMIÉRE DO DOCUMENTÁRIO “AMOR E MORTE EM JULIO RENY” NA Casa de Cultura Mário Quintana, a partir das 19h, dentro da A Mostra Especial Rock Gaúcho no Cinema. O documentário levou 10 anos para ser concluído, com direção de Fabrício Cantanhede e produzido por Tamires Kareca (fotógrafo oficial desde os anos 1980 de Julio Reny) e Fernanda Etzberger.
“Amor e Morte em Julio Reny” é um documentário biográfico que adentra na intimidade de um músico para tentar descobrir como ele foi moldado como artista e como a sua vida pessoal pode interferir em sua arte.
Apesar de ser um músico referenciado por toda uma geração, Julio Reny sempre viveu às margens do mainstream, em um caminho considerado tortuoso.
Hoje o filme está em carreira em festivais pelo mundo, e recentemente ganhou a Menção Especial do Júri do festival In-Edit, um dos mais importantes eventos de documentários musicais do mundo. Vale destacar que este prêmio nunca havia sido dado para outro filme, pois ele foi criado para poder premiar o filme “Amor e Morte em Julio Reny”, revelando a força que a “ousada” narrativa do filme tem, segundo o próprio júri.
Falando sobre a narrativa e sobre o filme, alguns adjetivos têm sido mencionados como “perturbador”, “áspero”, “dramático”, conforme o jornalista Augusto Diniz, da revista Carta Capital.
E de certo, o filme merece todos esses adjetivos, inclusive porque o seu personagem carrega em sua história de vida diversos problemas e traumas. Entre elas, a morte prematura de sua primeira esposa e a maioria das pessoas de sua família, uma carreira musical de altos e baixos, acusações que poderiam entrar numa esfera criminal, internações em clínicas, e, é claro, a tríade sexo, drogas e Rock & Roll.
O filme é narrado pelo próprio Julio Reny, que se alterna entre depoimentos extremamente sinceros (por vezes até constrangedores), a leitura de textos seus que estão em seu livro “Rádio Cool”, e cenas do seu dia a dia, que revelam a dura vida do artista. Além de um acervo de fotos e VHS inéditos resgatados dos anos 1980, principalmente.
DISCO NOVO
Além disso, Júlio Reny, está lançando o EP "Someliers de Canções" em parceria com o jovem guitar man e compositor Jeff Gomes.
O disco tem 5 músicas inéditas e uma releitura de Ramones, um lançamento da produtooficial.com.br.
Além de Julio e Jeff, a banda se completa com Guilherme Wurch, contrabaixo, Márcio Camboin na bateria e Gabriel PC no sábado e trompete.
Escute Julio Reny - "Mendigo Perfeito" no Spotify: https://open.spotify.com/intl-pt/track/73yL3YoIgdbYTSjlsaJblv

sábado, julho 12, 2025

MOSTRA REÚNE FILMES SOBRE O ROCK GAÚCHO NA CCMQ

Foto: Jupiter maçã, Gross e Cascaes / Carlos Gerbase
MARCANDO O DIA MUNDIAL DO ROCK, QUE SE COMEMORA NESTE DOMINGO, DIA 13, A CINEMATECA PAULO AMORIM, na Casa de Cultura Mario Quintana, preparou uma programação inédita e com sotaque local para marcar a data: “A Mostra Especial Rock Gaúcho no Cinema”, reunindo quatro documentários recentes e dedicados a artistas e/ou bandas do Rio Grande do Sul, todos ainda inéditos nos cinemas de Porto Alegre.
A programação será realizada de 15 a 18 de julho, na Sala Paulo Amorim, sempre às 19h. A safra de filmes oferece um panorama da Cena Musical, recuperando as trajetórias de artistas icônicos como Julio Reny e Júpiter Maçã e Cachorro Grande, que foi registrada pelo diretor pernambucano Lirio Ferreira.
A mostra se encerra com uma reflexão sobre o sucesso a partir da carreira do compositor e baixista Flávio Chaminé.
Todas as sessões terão a presença de representantes dos filmes, incluindo músicos, diretores e/ou produtores, para uma breve conversa com o público. Considerado o Estado mais Roqueiro do Brasil, o RS tem uma longa lista de nomes influentes no gênero desde os anos 1960 e que vem se renovando a cada geração.
A programação:
Terça, dia 15 de julho, às 19h – Sala Paulo Amorim:
“A ÚLTIMA BANDA DE ROCK” (Brasil, 2024, 120min). Documentário de Lírio Ferreira.
Sinopse: O diretor pernambucano Lírio Ferreira decidiu fazer um filme sobre a banda Cachorro Grande e se viu em uma enrascada: no meio do processo, o grupo se desfez, saturado por anos de turnês, gravações e conflitos. Apontada como grande promessa do rock brasileiro, a Cachorro Grande teve uma carreira ascendente até sua dissolução, em 2019, justamente no ano em que comemoraria duas décadas de formação.
Quarta, dia 16 de julho, às 19h – Sala Paulo Amorim
“AMOR E MORTE EM JULIO RENY” (Brasil, 2025, 93mn). Documentário de Fabrício Cantanhede.
Sinopse: Na cena roqueira gaúcha desde os anos 1970, Julio Reny levou a trilogia sexo-drogas-e-Rock’n’Roll a níveis extremos. Entre palcos, cabarés e funerais, o filme narra sua história através de um longo e revelador depoimento do protagonista, que descobriu recentemente que é esquizofrênico e bipolar.
Quinta, dia 17 de julho, às 19h – Sala Paulo Amorim
“ESSÊNCIA INTERIOR / JÚPITER - GROSS – CASCAES” / 1996-1999. (Brasil, 2025, 71min). Documentário de Roberto Panarotto.
Sinopse: Júpiter Maçã lançou seu álbum de estreia, “A Sétima Efervescência”, em 1997. Para acompanhá-lo em shows, chamou os instrumentistas Marcelo Gross (bateria) e Júlio Cascaes (baixo). Por meio de imagens de arquivo e entrevistas inéditas, "Essência Interior" aborda esse período na trajetória do artista. Traz seis músicas inéditas e imagens de clássicos shows que apenas foram falados em livros, como no Garagem Hermética e MAM – Museu de Arte Moderna.
Sexta, dia 18 de julho, às 19h – Sala Paulo Amorim
“O SUCESSO E O ABSTRATO” (Brasil, 2023, 67min). Documentário de Virginia Simone & Matheus Walter.
Sinopse: A partir da trajetória do músico Flávio Chaminé, o filme retrata a cena musical porto-alegrense - especialmente o rock - dos anos 1960 até os 2000. Entre imagens de arquivo e entrevistas com artistas conhecidos, os diretores investigam o que significa fazer sucesso no mundo artístico.
Os ingressos para as sessões custarão R$ 10,00 (preço único), à venda na bilheteria.

quinta-feira, julho 10, 2025

“SUPERMAN”

Foto: Warner Bros.
“SUPERMAN”, DIRIGIDO POR JAMES GUNN, não tem a pretensão de fazer uma releitura do super-herói vindo de Krypton. Mas ao contrário das últimas versões, que mostravam o poderoso herói meio sorumbático e depressivo, tenta impor agora uma imagem mais colorida e alegre.
Na trama, o mundo conhece e admira Superman (David Corenswet), por sua luta contra as injustiças e em defesa dos humanos, não esquecendo que ele é um ser alienígena. Porém, o vilão Lex Luthor (Nicholas Hout), num misto de inveja e paixão, quer de todas as formas, acabar com a reputação do kryptoniano.
E aproveita uma intervenção não-autorizada de Superman a um conflito entre a Borávia, controlada por um ditador maníaco, que tenta invadir Jahanpur, para colocar as ações do herói em dúvida.
O vilão consegue informações de que Superman foi enviado à Terra para não proteger a humanidade, mas sim se tornar um ser supremo, controlador dos fracos seres humanos. E do dia para a noite, tudo o que o super-herói construí vai por água abaixo.
Então, Superman, ajudado por outros heróis da que virá a ser a Liga da Justiça, o Lanterna Verde (Nathan Fillion), Mulher-Gavião (Isabela Merced) e Mister Terrific (Edi Gathegi), além da namorada Lois Lane (Rachel Brosnahan) e o amigo Jimmy Olsen (Skyler Gisondo), vai lutar contra Lex Luthor e seus capangas, alguns deles humanoides. Ele terá de provar que não é o ser maléfico que os humanos passaram a acreditar que ele estava destinado a se tornar.
O maior acerto, sem sombras de dúvidas, é o elenco, que se mostra quase 100% afiado, desde o herói interpretado por David Corenswet. Provavelmente, o ator mais carismático desde o inesquecível e saudoso Christopher Reeve (1952-2004). E ele consegue uma química sensacional com a bela Rachel Brosnahan, do seriado “The Marvelous Mrs. Maisel”. O trio de protagonistas é completado por Nicholas Hout, figurinha carimbada desde “O Grande Garoto”, e que faz um Lex Luthor insano, megalomaníaco e invejoso – pena que a cena do embate final entre o vilão e o Superman ficou deslocada, devido a um discurso estranho e piegas feito pelo kryptoniano.
Ainda vale a pena destacar a presença, até irritante do supercão Krypto, que ajuda Superman em algumas ações. A presença do animal dá uma palinha do que virá, provavelmente, na sequência, com a participação da Supergirl, que aparece rapidamente no filme.
“Superman”, apesar de ser um filme ágil, sem muita perda de tempo com filosofias baratas e roteiro confuso – sim, o público de heróis vindos das histórias em quadrinhos almeja coisas mais simples, coisa perdida com o universo dos filmes dos Vingadores -, apresenta algumas falhas. Mas critica de forma sútil como as fakes news conseguem contaminar as mentes das pessoas de uma forma rápida e fácil.
E a pergunta: como o repórter Clark Kent some do trabalho por uma semana inteira, e ninguém, ninguém pergunta por onde andará o cidadão? E ele não perde o emprego? Como, como?
Cotação: regular
Duração: 2h09
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=ZlgGewGUu-8

quinta-feira, julho 03, 2025

JURASSIC WORLD: RECOMEÇO (Jurassic World: Rebirth)

Foto: Universal Pictures
O MUNDO ESTÁ CANSADO DOS DINOSSAUROS, que viraram figuras carimbadas vivendo ao lado dos humanos desde o filme anterior. Pois agora chega o que é para ser o início de uma nova trilogia, “Jurassic World: Recomeço” (Jurassic World: Rebirth), dirigido por Gareth Edwards ("Rogue One: Uma História Star Wars"), com roteiro assinado por David Koepp, que retorna à franquia após ter escrito o clássico "Jurassic Park" (1993) original e sua continuação, The Lost World: Jurassic Park (1997).
A trama mostra o representante de uma multinacional farmacéutica, Martin Krebs (Rupert Friend), que ao lado do paleontólogo Henry Loomis (Jonathan Bailey), estuda uma droga capaz de revolucionar a medicina cardíaca. Mas o produto só pode ser feito usando o DNA das três dinossauros, que estão isolados na ilha Saint-Hubert, em alguma parte do Caribe. O local, outrora laboratório de uma empresa, foi abandonada às pressas, e os monstros deixados à própria sorte, muitos deles criaturas mutantes, deformadas, depois de experiências falhas.
É então, montada uma equipe com a mercenária Zora Bennett (Scarlett Johansson), o capitão de um barco, Duncan Kincaid (Mahershala Ali) e outros marinheiros. Eles partem para a ilha, mas no meio do caminho trombam com uma família de náufragos, formada pelo pai, duas filhas e o namorado da garota mais velha, que teve o barco afundado por uma criatura marinha – cena fazendo referência ao filme “Moby Dick” (1956). Chegando na ilha, os membros da equipe vão sendo devorados um a um...
Até a cena do naufrágio, “Jurassic World: Recomeço” pega o espectador, com boas cenas de ação e suspense...mas depois, chegando na ilha, os membros da equipe vão sendo devorados um a um...e nada de novo é apresentado. Tudo muito previsível, cenas improváveis e forçadas. É só aquele corre-corre dos personagens fugindo dos enormes monstros.
A ideia era pegar a mesma vibe do filme de 32 anos atrás, com muita correria, suspense e sustos. Porém...falha miseravelmente...mas pelo menos tem a beleza estonteante de Scarlet Johansson. Só que isso não basta...o mundo está cansando dos dinos...
Cotação: ruim
Duração: 2h13
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=M-doRd_FBSs

MOSTRA INFANTIL PETROBRAS LEVA FILMES NACIONAIS ÀS ESCOLAS DE GRAMADO

Foto: Bruno Wilke O FESTIVAL DE CINEMA DE GRAMADO, que chega a sua 53ª edição em 2025, conta com mais espaço na programação: Mostra Infanti...