Não vi a peça de Juca Oliveira. Mas quem assistiu Caixa Dois afirmou ter gostado muito. A trama, escrita entre 1994 e 1995 e que ficou mais de seis anos em cartaz, mostra a corrupção nos altos escalões e é tão atual como nunca. Ainda mais no Brasil e ainda mais que a corrupção sempre acompanhou a humanidade em todos os seus passos. Caixa Dois, o filme, de Bruno Barreto (Dona Flor e seus dois maridos) faz até piada com Lula: "ah, mais um presidente que não sabia de nada", envenena em certa passagem a personagem de Zezé Polessa, uma professora honesta e pobre, que no final decide...ops...Um cheque de R$ 50 milhões é o mote para toda a confusão envolvendo o presidente do Banco Federal, Fúlvio Stefanini, que se faz passar por arauto da honestidade e camaradagem, porém no fundo ou no raso, é um autêntico FDP. Ele consegue com um agiota o tal cheque, manchado por ovo, e depois de um esquema vai ficar com R$ 48 milhões e dar R$ 2 milhões para seu ajudante e puxa-saco Cássio Gabus Mendes. Porém num erro, o cheque acaba caindo na conta de Zezé Polessa, e os dois, ajudados pela secretária gostosona Giovana Antonelli, tentam recuperá-lo. No mesmo dia em que o gerente do Banco Federal e CDF interpretado por Daniel Dantas é demitido. E o pior: ele é o marido da professora honesta...A trama é legal, tem piadas afiadas. Só que tudo soa tão artificial, como uma tediosa novela das nove. E com o pior do cinema nacional: a mania de os personagens gritarem palavrões e assim tentarem fazer graça. Na 3ª vez, o PQP de Stefanini já encheu.
quinta-feira, abril 12, 2007
Caixa Dois
Não vi a peça de Juca Oliveira. Mas quem assistiu Caixa Dois afirmou ter gostado muito. A trama, escrita entre 1994 e 1995 e que ficou mais de seis anos em cartaz, mostra a corrupção nos altos escalões e é tão atual como nunca. Ainda mais no Brasil e ainda mais que a corrupção sempre acompanhou a humanidade em todos os seus passos. Caixa Dois, o filme, de Bruno Barreto (Dona Flor e seus dois maridos) faz até piada com Lula: "ah, mais um presidente que não sabia de nada", envenena em certa passagem a personagem de Zezé Polessa, uma professora honesta e pobre, que no final decide...ops...Um cheque de R$ 50 milhões é o mote para toda a confusão envolvendo o presidente do Banco Federal, Fúlvio Stefanini, que se faz passar por arauto da honestidade e camaradagem, porém no fundo ou no raso, é um autêntico FDP. Ele consegue com um agiota o tal cheque, manchado por ovo, e depois de um esquema vai ficar com R$ 48 milhões e dar R$ 2 milhões para seu ajudante e puxa-saco Cássio Gabus Mendes. Porém num erro, o cheque acaba caindo na conta de Zezé Polessa, e os dois, ajudados pela secretária gostosona Giovana Antonelli, tentam recuperá-lo. No mesmo dia em que o gerente do Banco Federal e CDF interpretado por Daniel Dantas é demitido. E o pior: ele é o marido da professora honesta...A trama é legal, tem piadas afiadas. Só que tudo soa tão artificial, como uma tediosa novela das nove. E com o pior do cinema nacional: a mania de os personagens gritarem palavrões e assim tentarem fazer graça. Na 3ª vez, o PQP de Stefanini já encheu.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
“QUEER”
Foto: Paris Filmes “QUEER”, dirigido por Luca Guadagnino a partir de um roteiro de Justin Kuritzkes, é baseado em romance homônimo de 1985...
-
Foto: Warner Bros. Pictures "Twisters", que retoma uma franquia popular de desastres naturais dos anos 1990, é dirigido por Lee ...
-
O filme “Fica Comigo” está em processo de pré-produção pela Conceitoh Filmes. O média-metragem será lançado em outubro, em comemoração ao ...
-
Foto: Embaúba Filmes “O Estranho”, escrito e dirigido pela dupla Flora Dias e Juruna Mallon, tem como principal cenário o Aeroporto de Guar...
Nenhum comentário:
Postar um comentário