Refilmagens costumam ser decepcionantes. Ainda mais quando feita por americanos e ainda quando a versão original é perfeita. Um beijo a mais (The Last Kiss, de Tony Goldwin) porém escapa da maldição. O original, o italiano O último beijo é de 2001. Quatro amigos tem de, apesar dos quase 30 anos nas costas, afinal entrar na vida adulta. Todos sofrem com a maior preocupação da humanidade: o amor. Um levou um pontapé na bunda da namorada e entrou em depressão (já vi este filme), o outro vai casar, mas tem medo do que lhe espera e se envolve com uma menina 10 anos mais nova (já vi este filme), o terceiro é casado, no entanto o matrimônio foi para o espaço após o nascimento do primogênito e o quarto ainda vive como um adolescente irresponsável (já vi este filme também). Goldwin não mudou nada da trama original. Então fica a pergunta: por que fazer o filme? para o gosto americano, que não curte filmes legendados. Um beijo a mais é bom, só que não tem o calor, a paixão intensa do seu similar italiano, que além disso, tem atuações mais destacadas de seus atores. O personagem principal da versão hollywoodiana é o engraçado ator Zach Braff, o JD da hilária série Scrubs, da Sony.
quinta-feira, abril 12, 2007
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“QUEER”
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