Wednesday, January 14, 2009

O DIA EM QUE A TERRA PAROU



Klaatu Barada Niktoo Quando pensaram em refilmar o clássico dos anos 50 do século passado, o protagonista do filme deveria ter sido consultado e proferido a frase acima, para impedir que estragassem O Dia em Que a Terra Parou (The Day The Earth Stod Still), direção de Scott Derrickson (O Exorcismo de Emily Rose). A frase, para quem não sabe ou não se recorda, refere-se ao alienígina Klaatu, que ao proferí-la, impedia que um robô gigantesco, chamado Gork, matasse ou destruísse o que estivesse por perto. A primeira versão, de 1951, foi dirigida por Robert Wise e volta e meia pode ser vista nos madrugadões da televisão.
A nova versão tem como principal ator Keanu Reeves, de Matrix, que como Klaatu vem à Terra para convencer os terráqueos a terem maior cuidado com o habitat, caso contrário o planeta será destruído. Os humanos, no entanto, não dão ouvidos ao visitante das estrelas, que é obrigado a fugir, ajudado pela cientista gracinha Hellen (Jennifer Connely, de Hulk e Casa de Areia e Névoa) e o garoto Jacob (Jared Smith, sim, o filho de Will Smith e que já aparecera muito bem em À Procura da Felicidade). O problema é que ao adaptar a nova versão, o diretor deu mais enfâse aos efeitos especiais do que ao drama vivido pelo alienígina em sua forma humana, tendo de se esconder, ao mesmo tempo que verifica que a humanidade não é de toda ruim e que é merecedora de mais uma chance. E ao contrário do que diz o título do filme, a Terra desta vez não para (quem já viu o original deve se recordar das cenas em diversos países do mundo, onde nada mais funciona, seja de simples relógios até carros e aviões). E Reeves, ao contrário de seus pares na fuga, é apenas caras...

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