Para começar, quem é o “gênio” por trás das escolhas dos nomes dos filmes estrangeiros no Brasil? É cada título mais estúpido um atrás do outro. A última obra prima agora vem com “Honest Thief” ou o ladrão honesto, que virou “Legado Explosivo”. Lamentável. Imagino os caras sentados ao redor de uma mesa nas distribuidoras lá no Rio de Janeiro ou São Paulo, e imaginando um nome mais idiota do que o outro. Tem tiro, perseguição de carros...já sei: “explosivo”, grita um dos gênios do marketing.
E o filme será um dos últimos do astro Liam Neeson no gênero ação. O ator disse que com 68 anos, está na hora de parar com isso, pois seu corpo não aguenta mais. Além de não ver sentido em um veterano partir para o soco ou correrias contra homens 40 anos mais novos. E ele ainda sair “vitorioso”.
Em “Legado Explosivo”, Neeson é Tom Carter, ex-militar que virou ladrão de bancos, amealhando uma fortuna. Porém, Tom acaba conhecendo Annie (Kate Walsh), que trabalha no depósito onde ele esconde sua grana, e se apaixona por ela. Mas para viver uma vida normal ao lado da mulher que ama, decide deixar para trás sua vida de crimes. E opta por se entregar ao FBI. Só que acaba entrando em contato com dois agentes corruptos da agência, que lhe roubam o dinheiro e ainda assassinam um outro agente e Tom passa a ser suspeito de assassinato. O jeito é fugir para tentar esclarecer os fatos para as autoridades.
Ou seja, o que tem de novo “Legado Explosivo”? Nada. Mas apenas a presença de Neeson já vale a pena, com cenas de tirar o fôlego. O espectador já sabe o final, mas mesmo assim dá para curtir este verdadeiro cinema-pipoca.
Cotação: bom
Duração: 100min
Chico Izidro
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