domingo, junho 04, 2006

O Código da Vinci



O Código da Vinci - o livro - não é bom e nunca vai ser. Porém tinha o grande poder de prender o leitor do início ao fim. Mal escrito, no entanto era instigante, fazendo com que grudassemos os olhos naquelas 400 e poucas páginas para ler sobre as atrocidades da Igreja e seu braço fanático Opus Dei e os segredos guardados em obras de Leonardo Da Vinci. Incoerência? Talvez.
Muita gente queria censurar o livro e o filme. Bobagem. O filme é fraquinho e não ofende ninguém. Só irrita por fazer perdermos o tempo. Para quem não leu o livro de Dan Brown até pode ser legalzinho. Mas para quem leu aquelas páginas, não dá nem para sentir nenhum friozinho na barriga enquanto Tom Hanks como o especialista em símbolos Robert Langdon e Audrey Tatou (O Fabuloso Destino de Amélie Poulin e Bonecas Russas) como Sophie Noveau fogem da polícia comandada pelo detetive Bezu Fache (Jean Reno, de O Profissional). Afinal Langdon é suspeito de ter cometido um assassinato dentro do Museu do Louvre, em Paris. Enquanto o par, nenhum pouco romântico, pois Hanks e Tatou não conseguem nenhuma química, escapam e vão desvendando os segredos espalhados por vários lugares da França e Inglaterra, a Igreja vai fazendo das suas, principalmente com o monge albino Silas (Paul Bettany, de longe a melhor atuação do filme).
No meio de nem tanta correria e cenas improváveis, o sono vai batendo - confesso, lá pelas tantas deu um sono...Hanks deve ter sentido o mesmo, mas os dólares no seu bolso o fizeram ir até o final, mesmo que a sua cara fosse de quem não estava gostando do que estava fazendo.

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“QUEER”

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