quarta-feira, novembro 28, 2007

A LOJA MÁGICA DE BRINQUEDOS



Antes de sair para o cinema, você liga a tevê e depara com Rain Man, de 1988, com Dustin Hoffman. Mesmo dublado, ali você se emociona com um espetacular ator no papel de um altista. Algumas horas depois, e visto A Loja Mágica de Brinquedos, de Zach Helm, temos a impressão de que Dustin Hoffman está de saco cheio e precisando de dinheiro. E assim como o personagem de seu filme, está preparando a hora de se retirar de cena. O sr. Magorium, depois de mais de 240 anos, chegou ao ocaso de sua vida e pretende deixar a sua loja de brinquedos mágicos - no caso aqueles antigos em que a tecnologia não havia colocado as mãos e onde não eram necessários o uso de joysticks e internet - para a sua ajudante, a ex-criança-prodígio Mahoney (Natalie Portmann). E a atriz foi mesmo uma atriz precoce, deixando muito marmanjo babando quando surgiu em O Profissional, de 1994. Aqui de cabelo joãozinho para não tentar parecer sexy, já que o filme é feito para a criançada. A loja mágica, porém, não aceita a mudança de dono e, como uma casa mal-assombrada, protesta, sabotando tudo e a todos, menos o contador chamado o Mutante (Jason Bateman, do seriado Arrested Development), um cara que deixou a infância em algum lugar do passado.
O filme tem seu encanto, e diverte por vezes a petizada. E até deixa os adultos recordando um pouco a infância. Pena que o cansaço de Dustin Hoffmann o deixe por vezes sonolento.

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