quinta-feira, julho 10, 2008
WALL-E
Um desenho animado em que na sua primeira parte o silêncio impera, apenas com a trilha sonora a guiar os movimentos de um robô. Isso pode afastar seu público alvo, as crianças. Mas Wall-E, de Andrew Stanton consegue surpreender, na história do robozinho deixado só na terra e que após 700 anos segue na sua sina de limpar a sujeira dos seres humanos, que se mandaram para uma estação orbital.
A vida de Wall-E segue tediosa, ao lado de seu amigo de estimação, uma barata - e não é esse ser consegue sobreviver a todas as tragédias nucleares? -, até se apaixonar por outro robô, Eva, mandada à terra para verificar a situação do ambiente. Então entramos na segunda parte do filme, que perde um pouco de sua força, ainda mais com o aparecimento dos obesos seres humanos. Mas não perde a graça. E em Wall-E encontramos ecos de Eu Sou a Lenda, 2001, uma Odisséia no Espaço, Solaris, entre outras obras-primas da ficção científica. E o que mais dizer de um filme que cuja sessão a que entrei, a piazada se calou desde o seu início, observando atenta os movimentos do solitário robô? Imperdível.
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