quinta-feira, março 05, 2009

O MENINO DA PORTEIRA



O original dos anos 1970, com Sérgio Reis, foi visto por mim quando eu era um piá que ainda "usava" calças curtas. Ou seja, eu não me recordo de nada, a não ser que fui levado ao cinema por minha mãe. É isso que guardo na lembrança.
Agora, O Menino da Porteira volta repaginado aos cinemas pelas mãos do diretor Jeremias Moreira. E já entra naquela lista de um dos piores filmes do ano. A história se passa em 1954, no interior paulista, onde humildes fazendeiros são oprimidos pelo "major" Batista (José de Abreu). Mas se José de Abreu faz um vilão caricato, o cantor Daniel, como o boiadeiro Diogo que tortura o espectador com uma música a cada cinco minutos, revelou que não deveria trabalhar como ator. Ele que transporta o gado do major, mas depois muda de lado e decide apoiar os outros fazendeiros e ainda por cima acaba se apaixonando pela filha adotiva de Batista, Juliana (a bonita Vanessa Giácomo, e era isso).
O garoto da porteira é Rodrigo (João Pedro Carvalho, que também é fraquinho, e não tem nenhum carisma). Além da pobreza do roteiro e das atuações, o merchandising chega a ser patético. Logo na primeira cena, a câmera foca o garoto em cima do portão, e ali está escrito a mão, de forma tosca: casas pernambucanas, as mais barateiras. É de chorar....no mau sentido.

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“QUEER”

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