sexta-feira, agosto 02, 2019

"Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw" (Fast & Furious Presents: Hobbs & Shaw)



A franquia Velozes e Furiosos, iniciada em 2001, já chegou a quase dez filmes, e vai aos poucos perdendo a sua essência, que era o de explorar corridas ilegais de rua, com carros turbinador. Aos poucos foram aparecendo espiões e vilões querendo dominar o mundo. Agora, em "Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw" (Fast & Furious Presents: Hobbs & Shaw), direção de Rob Cohen, a ficção científica tomou conta, em um vilão robotizado, com poderes sobre-humanos.

Na trama, o agente federal Luke Hobbs (Dwaine Johnson) e do mercenário Deckard Shaw (Jason Statham) precisam trabalhar juntos, mesmo que a contragosto, no velho esquemão hollywoodiano de duplas que não se suportam, mas têm de se acertar para cumprir a missão. Os dois são convocados para localizar a agente do MI6 Hattie (Vanessa Kirby), falsamente acusada de roubar um vírus mortal após sua equipe ter um fatídico encontro com Brixton (Idris Elba), um criminoso que usa tecnologia cibernética para adquirir força e reflexos sobre-humanos.

The Rock e Statham funcionam bem, com uma ótima química, no meio de diversas tiradas cômicas e trocas de ofensas machistas. Outro destaque é a linda Vanessa Kirby, que já havia sido vista, sem o mesmo barulho, em Missão: Impossível – Efeito Fallout (2018) e também como a princesa Margareth no seriado "The Crown" - ela tem uma tremenda presença em cena, com muito carisma e charme. O vilão de Idris Elba mete medo, reencarnando um tipo exterminador do futuro.

"Velozes & Furiosos: Hobbs & Shaw" (Fast & Furious Presents: Hobbs & Shaw) acerta e traz de novo aquelas cenas improváveis e humanamente impossíveis de serem realizadas e que desafiam as leis da Física. Duas cenas são eletrizantes, uma perseguição pelas ruas de Londres, e outra numa ilha em Samoa - apenas para justificar porque o filme se insere dentro da mitologis Velozes e Furiosos.

Cotação: ótimo
Duração: 2h16

Chico Izidro

Nenhum comentário: