“BABYGIRL”, DIRIGIDO PELA HOLANDESA HALINA REIJN, discute sobre o poder, e de como ele pode ser afetado quando o sexo surge no meio. A trama não é novidade, e até lembrei do filme de 1994, “Assédio Sexual”, com Demi Moore dando em cima do Michael Douglas.
Em “Babygirl”, a executiva de uma poderosa empresa, Romy (Nicole Kidman) é casada com o diretor de teatro Jacob (Antonio Banderas), mas sua vida sexual não é das melhores. E logo, ela começa a trocar olhares e encontrões com um dos novos estagiários de sua empresa, o jovem bonitão Samuel (Harris Dickinson). Depois de um começo onde a CEO tenta evitar o inevitável, logo os dois estão se pegando pelos corredores do prédio e em quartos de hotel, onde Samuel até consegue um certo controle pela mulher mais velha – a cena em que Samuel faz Romy se ajoelhar sobre seus pés é forte, e até pode ser considerada extremamente machista.
Porém, o romance ameaça acabar com tudo aquilo construído por Romy em mais de duas décadas, além de arruinar o seu casamento.
Nicole Kidman está muito bem em seu papel, porém Dickinson passa o tempo todo com um ar “blasé” – ninguém consegue acreditar que aquele rapaz com cara de panaca conseguiria conquistar um mulherão como Romy. Enfim, não rolou química entre eles, e isso é fatal.
"Para essa história, me perguntei: somos animais ou somos civilizados? Conseguimos fazer as pazes com o animal que habita em nós? É possível que diferentes partes de nós mesmos coexistam e, por sua vez, é possível nos amar por inteiro, sem nenhuma vergonha?", disse a diretora Halina Reijn.
Nicole Kidman, por sua vez, disse:“Já fiz vários filmes sexuais, mas este é diferente”, contou. “Quando você está trabalhando com uma mulher sobre esse tipo de assunto, você pode compartilhar tudo uma com a outra. De um jeito estranho, [Halina e eu] nos tornamos uma só, algo que eu nunca tinha passado com nenhum diretor antes”, completou.
Cotação: regular
Duração: 1h48
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=LBUHGOAUC8I
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