quinta-feira, fevereiro 18, 2010

O LOBISOMEM



O diretor Joe Johnston quis ser simples ao filmar O LOBISOMEM (The Wolfman), baseado no clássico de 1941, com Lon Chaney. Deixou de lado o excesso de efeitos especiais, e isso é louvável. Preocupou-se mais com a maquiagem pesada em Benício del Toro. Ele é o nobre inglês, que vive como ator e que volta para casa após pedido da cunhada Gwen (Emily Blunt), devido ao estranho assassinato brutal do irmão.
Longe da casa há décadas, Lawrence Talbot será amaldiçoado ao ser atacado pela besta humana. A partir daí, sempre nas noites de lua cheia, ele se transforma em um lobisomem, trucidando quem cruzar o seu caminho.
O problema é que O LOBISOMEM não tem suspense. Chega a ser ridículo Lawrence andando pelo castelo, ouvindo rangidos e tremendo de medo, mesmo sabendo ser ele o monstro. Mesmo Anthony Hopkins como Sir John Talbot não parece muito confortável na produção. Parece estar ali por uma graninha para sua aposentadoria. E o que são os uivos da besta no final do filme?
Cotação: ruim
Chico Izidro

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