Eu achei "O Hobbit: Uma Jornada Inesperada", de 2012, um filme chato, cansativo e repetitivo, com aquele bando de anões vagando pela floresta e emcarando orcs em suas intermináveis três horas. Pois na continuação, “O Hobbit – A Desolação de Smaug“, dirigido por Peter Jackson, a trupe de anões, onde se destaca o hobbit Bilbo Balseiro, segue em sua trajetória para tentar recuperar o reino dominado pelo dragão Smaug. Mas desta vez me surpreendi com a história, que tornou-se mais ágial, o humor ganhou espaço e os efeitos especiais continuaram primorosos. Isso tem de ser destacado.
No trajeto para chegar ao reino que um dia pertenceu aos anões, o grupo entra nua floresta onde habitam gigantescas aranhas, depara, com elfos e entram numa acirrada e muito bem filmada cena com os orcs. Mas o melhor momento do filme é certamente o confronto de Bilbo Balseiro (Martin Freeman) com o dragão Smaug, quando o hobbit tenta recuperar a Pedra de Arken. O objeto servirá para Thorin, o líder dos anões, obter o respeito de todos os outros pequenos, e assim prosseguir na luta para reconquistar seu reino. O problema é que o final fica em aberto, fazendo com que o espectador tenha de esperar mais um ano pelo complemento da história.
Cotação: bom
Chico Izidro
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