HÁ UM TEMPO, LIAM NEESON DISSE QUE NÃO TINHA MAIS IDADE PARA FILMES DE AÇÃO (o ator está com 72 anos). Mas ele não consegue se desassociar do gênero, e agora chega “ÚLTIMO ALVO” (Absolution), dirigido por Hans Petter Moland.
Eu estaria mentindo se dissesse que não curto os filmes com o ator norte-irlandês. Porém, a fórmula segue praticamente a mesma – um homem solitário, distante da família e que decide salvar alguma pessoa em situação de risco.
Aqui, Neeson interpreta Murtagh, um ex-boxeador que trabalha como segurança para um chefão mafioso em Boston, Charlie (Ron Perlmann) há três décadas, vive sozinho e tentando se reconectar com a filha e o neto. Então descobre ter uma doença degenerativa, com poucos meses de vida. Assim, decide tentar deixar um bom legado, se aproximando do neto, dando a oportunidade de amar novamente com uma falante garota, vivida por Yolonda Ross, talvez o melhor personagem do filme.
E claro, Murtaugh tem como missão fundamental libertar uma garota obrigada a se prostituir pelo cafetão Armando (Omar Moustafa Ghonim), propiciando na parte final aquelas cenas clássicas de filmes de Liam Neeson, com muitos tiros, facadas.
O “Último Alvo”, pelo menos, tem menos correria e um pouco mais de reflexão entre os filmes do gênero. Porém, os clichês estão todos lá. E o final é igual a “Na Mira do Perigo” (The Marksman), também protagonizado por Liam Neeson, em 2021.
Cotação: regular
Duração: 112min
Trailer: https://www.youtube.com/watch?v=nnKQGkDn7xk
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