quinta-feira, janeiro 11, 2007

UMA NOITE NO MUSEU


UMA NOITE NO MUSEU

Comédia é o seguinte: você tem de estar em um dia legal para gostar. Senão o filme vai para o "saco". Já ocorreu de eu ir assistir filmes no cinema e me dobrar de rir. Então depois pegar o filme numa locadora para ver em casa. Desastre. "Como consegui gostar de determinada droga?"
Me perguntei isso esta semana ao ver "Uma Noite no Museu", de Shawn Levy. Estava me vacinando antes, mas muito curioso em ver o filme que está levando multidões ao cinema. E lá fui eu assistir Ben Stiller. E não é que gostei do filme, mas ele sobreviverá a uma segunda olhadela???
Claro que ele tem seus escorregões, como a inevitável parte sentimentalóide. Porém mostra que é legal gostar de história e que ela pode nos ajudar.
Tá, um pai desastrado na vida sentimental e profissional - Ben Stiller - corre o risco de ter dificuldades em manter a semi-guarda do filho. Então consegue um emprego no Museu de História Natural de Nova Iorque. Lá vai descobrir que as figuras históricas ganham vida durante a madrugada. Claro que ninguém vai acreditar nele, principalmente o filho e a guia do museu, Carla Gugino, do finado seriado Spin City.
O filme tem boas piadas - hilária a parte com Átila, o Huno -, uma interpretação naõ afetada de Robin William como Theodore Roosevelt, o 26º presidente dos EUA. Mas mais gratificante é curtir figuras históricas do cinema como Dick van Dyke e Mickey Rooney. Nossa, pensei que ele já havia passado desta para outra...O baixinho, ídolo do cinema nas décadas de 1930 e 1940 deve estar beirando os 100 anos e segue engraçado. Tem ainda Owen Wilson e Rick Gervais, um quase desconhecido no Brasil, a não ser para quem assistia ao seriado inglês The Office. Aqui sua figura cínica é sub-aproveitada. O filme, afinal, vale uma olhadinha.

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