quinta-feira, janeiro 30, 2014

"A Menina Que Roubava Livros"

Geralmente os filmes derivados de livros costumam ser decepcionantes. Este, porém, não é o caso de "A Menina Que Roubava Livros", dirigido por Brian Percival e baseado em excelente livro do australiano Markus Zusak. A história transcorre na Alemanha nazista e tem como principal figura a garotinha Liesel Meminger (Sophie Nélisse), que orfã é adotada pelo pintor Hans Hubermann (Geoffrey Rush) e pela dona de casa Rosa Hubermann (Emily Watson). Eles vivem na pequena Molching, nos arredores de Munique, com extrema dificuldade financeira. Mesmo assim, abraçam Liesel como se ela fosse filha natural deles.

E a garotinha é fanática por livros, os pegando de forma furtiva, seja numa fogueira produzida pelos nazistas, seja na bibiloteca da mulher do prefeito. A história começa em 1938, e avança nos anos da II Guerra Mundial, trazendo ainda dois fortes personagens coadjuvantes, o vizinho Rudy Steiner (Nico Liersch), que se torna o melhor amigo de Liesel, e o judeu Max Vanderburg (Ben Schnetzer), que é acolhido secretamente pelos Hubermann, pois sua vida corre sério perigo. E ele mostra-se outro grande amigo de Liesel.

O filme toma a liberdade de excluir detalhes do livro, como os dois filhos naturais de Hans e Rosa, que não são citados, e o bando de ladrões que costuma roubar as fazendas próximas a Molching, e da qual Liesel e Rudy chegam a fazer parte em determinado período.

A garotinha Sophie Nélisse é cativante tanto quanto Nico Liersch, talvez o melhor do filme. E Geoffrey Rush e Emily Watson estão perfeitos como os pais adotivos de Liesel.

Cotação: ótimo
Chico Izidro

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