quarta-feira, fevereiro 26, 2020

“O Chamado da Floresta” (Call of the Wild)


Com direção de Chris Sanders, “O Chamado da Floresta” (Call of the Wild) é baseado no romance clássico de Jack London, publicado em 1903, e falando da amizade de um homem e um cão durante a Corrida do Ouro no Alasca nos anos 1890. A trama mostra a trajetória do desajeitado cão Buck, que era o animal de estimação de um juiz em Nova Iorque. Bagunceiro e descumpridor das regras, o cão acaba sendo roubado por homens que acredita,, que seu tamanho pode ser importante e levado para o norte, o Alasca.

Esperto, ele foge e acaba sendo adotado pelos carteiros Perrault (Omar Sy) e Françoise (Cara Gee), que fazem a entrega de correspondência para os sofridos mineiros. Neste ponto, Buck notará que terá de começar a assumir atitudes, ao ser confrontado pelo cão líder da matilha. É o primeiro sinal de seu crescimento. Quando a rota de mensagens é extinta, Buck passa as mãos do solitário John Thorton (Harrison Ford), uma pessoa amargurada pela perda de um filho, tragédia que teve como consequência a separação de sua esposa.

Ambos isolados numa distante e afastada floresta no Alasca, criam fortes laços, até que surge o tal chamado da floresta para Buck. Que vai encontrar o significado para a sua vida. “O Chamado da Floresta” fala de amizade, solidão, solidariedade, mas também de ganância – afinal, se vive na época da busca pelo ouro, o tal vil metal. A obra é muito bonita de se ver, um visual enternecedor.

E os animais são todos virtuais, num trabalho primoroso, mesmo que por algumas vezes o cão protagonista tenha tamanhos variados, num erro muito perceptível, mas que não atrapalha a história. Mesmo para aqueles que detestem filmes de cachorrinhos, e este não é um filme sobre cachorrinhos.

Cotação: bom
Duração: 1h40
Chico Izidro

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