quinta-feira, junho 28, 2012

A Velha dos Fundos

A solidão numa grande metrópole como Buenos Aires foi muito bem analisada no romântico "Medianeras". O tema volta à tona, desta vez tendo uma velhinha solitária e um estudante de medicina azarado no melancólico "A Velha dos Fundos", direção de Pablo José Meza.

O filme não é de fácil assimiliação. Nos primeiros 15 minutos, o silêncio só é quebrado pelo cantar de um canário. E vemos o cotidiano de Rosa (a excelente Adriana Aizemberg). Ela faz seu chá com leite, come uma bolacha, se arruma e sai. E assim repete-se todos os dias.

No apartamento em frente mora Marcelo (Martín Piroyansky), estudante de medicina que ganha uns trocados distribuindo folhetos pelas movimentadas ruas de Buenos Aires. De um dia para o outro, Marcelo fica sem ter como pagar o aluguel e é despejado. O que resta é retornar para a casa dos pais, no interior.

Até que a vizinha silenciosa vem em seu socorro. A proposta de Rosa é simples: Marcelo pode ficar no apartamento dela, sem pagar aluguel e comida, com uma condição: ele deve fazer companhia para ela. Estar lá todas as noites para conversar. Nem que seja por meia-hora.

No começo tudo dá certo. E ele até arranja um interesse amoroso e um outro bico. Mas logo as coisas começam a degringolar, pois vão surgindo as diferenças irreconciliáveis de Rosa e Marcelo.

E é interessante ver este embate entre os dois. Cujos interesses são distintos, a velha começa a tratar Marcelo às vezes como um filho, às vezes como um marido que não liga ao voltar para casa.

"A Velha dos Fundos" trata da solidão, do desencanto por estes dias cruéis, em que cada um tem de se virar como pode, muitas vezes sem a ajuda do próximo. Os dois atores centrais, Adriana Aizemberg e Martín Piroyansky trabalham naturalmente e seus rostos, sofridos, são propícios para o tipo de trama a que se propõe o filme.

Cotação: bom
Chico Izidro

A Era do Gelo 4

Em "A Era do Gelo 4", os bichos pré-históricos permanecem carismáticos e mais dedicados à suas famílias. Dirigido por Steve Martino e Mike Thurmeier, a animação é perfeita - os pelos dos animais balançam como se fossem verdadeiros.

Nesta quarta parte, o mamute Manny está tendo problemas com sua filha adolescente, Amora (que é o feminino de amor). Como qualquer mamífero de sua idade, ela se mostra rebelde e sem querer obedecer os pais. O tigre de bengala Diego se mostra solitário, por não ter uma companheira, e o bicho-preguiça Sid, que reclama do abandono da família, acaba descobrindo o que eles são de verdade.

A vida de todos será bagunçada pelo engraçado e desastrado esquilo Scrat, sempre em busca de sua desejada e fugídia noz. Sem querer, querendo, o atrapalhado bicho provoca a separação dos continentes.

E por tabela, separa Manny, Sid e Diego dos outros bichos. Eles caem num iceberg que se desloca pelo oceado e os demais ficam em terra, mas ameaçados de serem mortos.
Então por quase todo o filme, o trio tenta voltar ao convívio de seus entes queridos, mas sendo impedidos por um bando de piratas liderados pelo insano e maldoso macaco Crash.

"A Era do Gelo 4" é feito exclusivamente para a criançada. Então para que um adulto curta a obra, é recomendável que libere o pensamento e volte alguns anos no tempo. O filme é divertido, mas sem aquelas citações das animações atuais lembrando outros filmes.

Cotação: bom
Chico Izidro

quinta-feira, junho 21, 2012

Sombras da Noite



Na oitava colaboração de Tim Burton e Johnny Depp, a dupla retorna aos temas soturnos, baseando-se em seriado de sucesso nos anos 1960 nos EUA. Sombras da Noite é uma comédia de humor negro, que tem como protagonista o vampiro Barnabas Collins.

A história começa em fins do século XVIII, quando Barnabas (Depp) é alijado do amor de sua vida, Josette, morta pela bruxa Angelique Bouchard (Eva Green), apaixonada por ele. Não bastasse isso, Angelique ainda o amaldiçoa, transformando-o em vampiro. Perseguido pela população da cidade, Barbabas fica aprisionado por duzentos anos, libertando-se em 1972, num mundo totalmente diferente daquele que vivia. O vampiro encontra alguns de seus descendentes vivendo na decadente mansão da família.

Para seu desconfonto, a cidade é controlada pela imortal e ainda bela Angelique, que nunca deixou de amá-lo. O problema é que Barnabas encontra na governanta da mansão Victoria Winters (Bella Heathcote, de O Preço do Amanhã) a reencarnação de Josette. Ou seja, Angelique se sentirá ameaçada e pronta a tentar evitar o romance entre a doce mortal e o vampiro.

Barnabas é um vampiro melâncólico tentando se encontrar no novo mundo. Depressivo, chega a se socorrer com a psicóloga Julia Hoffman (Helena Bonham Carter, musa e esposa do diretor Burton). As referências pop do começo da década de 1970 são um prato cheio para a graça do roteiro, ganhando força principalmente com a personagem Carolyn Stoddard (vivida por Chloë Moretz, de Kick-Ass). O rock feito por T. Rex, de Marc Bolan e Alice Cooper, que faz participação hilária - Barnabas acha que Alice é uma mulher e dispara: "Nossa, é a mulher mais feia que eu já vi". E a música melosa dos Carpenters, cuja citação vira outra bela piada.

Michelle Pfeiffer, no alto de seus 54 anos, continua linda e está bem no papel de Elizabeth Collins Stoddard, a matriarca da família nos anos setenta. Porém, a melhor atuação em Sombras da Noite, depois de Depp, é de Eva Green. Sua bruxa entra no rol das grandes malvadas do cinema recente - sem contar que a bond-girl, loira, ficou extremamente sexy e má.

Sombras da Noite, porém, derrapa em sua parte final, quando deixa de lado o humor e as sutilezas para cair na vala comum, com uma briguinha desnecessária, boba e inverossímel entre Barnabas e Angelique. Tirando isso, dá para se dar boas risadas e viajar à uma época ainda influenciada pelo flower power...e pobre dos hippies.

Cotação: bom
Chico Izidro

E Aí, Comeu?




O início é meio chocante para o espectador, com três amigos num bar soltando diversos palavrões e pérolas machistas por minuto. Então nos damos conta de que isso é a realidade. Num boteco, entre amigos, ninguém se segura, cercado de chopp, linguicinha frita e mulheres bonitas nas mesas ao lado. "E Aí, Comeu?", filme de Felipe Joffily e baseado em peça de Marcelo Rubens Paiva (Feliz Ano Velho), mostra esses camaradas, Honório, Fernando e Afonsinho, vividos respectivamente por Marcos Palmeiras, Bruno Mazzeo e Emílio Orciollo Netto e seus conflitos amorosos.

Honório tem um casamento desgastado e desconfia que sua mulher, Leila (Dira Paes), esteja traindo ele. Fernando separou-se recentemente e ainda sonha em voltar para a esposa, a bela Vitória (Tainá Müller), enquanto tenta não se deixar seduzir pela ninfetinha Gabi (Laura Neiva). Por fim, Afonsinho é um solteiro cheio da grana da sua família, fascinado por garotas de programa e que tenta ser escritor. A trama não poderia ser mais batida, com atuações fracas e constrangedoras.

Mazzeo, filho de Chico Anísio, não consegue se desvencilhar do mesmo personagem já visto em Cilada.com, principalmente nas falas pausadas e gritadas. Palmeira é que tenta fugir um pouco do óbvio, não tendo vergonha de abandonar os tipos sedutores que fez ao longo da carreira. Mas quem sobressai é a ninfeta Laura Neiva, revelada em À Deriva. Os homens ficam torcendo para que sua provocante e não tão inocente Gabi acabe entre os lençóis com Fernando.

"E Aí, Comeu?", apesar de tratar de amores possíveis e impossíveis, de sacanagem, peca pelo título rasteiro, vulgar mesmo.

Cotação: ruim
Chico Izidro

Os Acompanhantes




Manhatan é uma fábrica de fazer loucos. O melhor filme underground sobre esta região de Nova Iorque talvez seja "Perdidos na Noite", com Dustin Hoffman e Jon Voight. Em "Os Acompanhantes", direção de Shari Springer Berman e Robert Pulcini, os tipos estranhos ganham forte destaque. Ainda mais quando o protagonista é o weird Paul Dano, o irmão silencioso de Pequena Miss Sunshine.

Dano é o professor de literatura Louis Ives, que perde o emprego numa faculdade, e se muda para Nova Iorque. Obcecado pelos anos 1920, principalmente F. Scott Fitzgerald e seu O Grande Gatsby, vai morar num apartamento de um sessentão pobretão, mas que tenta parecer viver como rico, Henry Harrison (um excelente Kevin Kline). Henry conhece as pessoas certas. Então sempre recebe convites para coquetéis, jantares e usa de artimanhas para assistir óperas gratuitamente. Os dois acabam tendo um convívio meio conturbado, mas instigante.

Louis, além de sentir viver em época errada, tem um incrível desejo de se travestir. E isso trará consequências meio bizarras para sua vida. Solitário e tímido, Louis vai trabalhar numa revista ecológica chamada Terra, assim mesmo em português, o que lembra a falecida revista brasileira, que fez sucesso no final da década de 1990. E na redação, encanta-se pela esnobe e um que de interesseira Mary Powell (Katie Holmes, a senhora Tom Cruise).

"Os Acompanhantes" trata da solidão numa grande cidade, de deslocados que não conseguiram encontrar o seu espaço. Lembra muito aquelas comédias de humor negro setentistas, cujo melhor exemplo é "Ensina-me a Viver".

Paul Dano é um ótimo ator, com um rosto propício a interpretar tipos estranhos, como o já citado irmão silencioso, ou o fanático religioso de Sangue Negro. E ao lado de Kevin Kline, outro excelente ator, "Os Acompanhantes" só fica mais divertido. E fica mais engraçado com John C. Reilly, o melhor coadjuvante do cinema atual. Aqui ele faz um tipo completamente doido, um gigante barbudo e silencioso, que apenas observa Louis e Henry. E quando interage com eles, uma surpresa hilariante.

Cotação: bom
Chico Izidro

quinta-feira, junho 14, 2012

Prometheus





Há 30 anos, Ridley Scott trouxe o pavor à tona na excepcional ficção científica "Alien - O Oitavo Passageiro". Uma estranha forma de vida matava todos os tripulantes da nave Nostromo, com exceção da tenente Ripley (Sigourney Weaver, no papel que lhe consagrou). Em "Prometheus", o diretor volta ao espaço para mostrar como o violento alienígena surgiu. E por tabela, tentar encontrar uma explicação para a criação dos humanos.
O suíço Erich von Däniken já fizera o questionamento no livro clássico Eram os Deuses Astronautas? Nele, o escritor analisa a possibilidade de as antigas civilizações da Terra teriam se originado da chegada ao planeta de seres extraterrestres.

"Prometheus", um deus que teria criado os homens usando água e terra, é também a nave com que um grupo expedicionário é enviado a distante planeta no ano de 2089, após o registro de que nele poderia estar a chave para se descobrir os criadores dos seres humanos. Nós teriamos sido criados por uma civilização avançada, que inexplicavelmente foi exterminada por algo desconhecido. No planeta, os astronautas se deparam com essas duas formas de vida, que mostram-se perigosas ao extremo e uma ameaça à existência da vida na Terra.

Os personagens de "Prometheus" são fortes, principalmente a cientista Elizabeth Shaw, vivida pela sueca Noomi Rapace, revelada em Os Homens Que Não Amavam As Mulheres. Ela é determinada, forte e obsessivamente cega. A linda Charlize Theron, recém vista como a Bruxa Má em "Branca de Neve e o Caçador", quase repete o personagem. Meredith Vickers é a chefe da tripulação da nave, fria e desprezada pelo pei, o bilionário Weyland (Guy Pearce), que banca a expedição buscando a resposta para o surgimento do homem. A produção poderia ter se esmerado mais na maquiagem do ator.

Nenhum deles, no entanto, está tão bem quanto Michael Fassbender como o robô David. Nele, o diretor discute o Gênesis. David é quase um replicante, pois deseja ser humano, tal qual Pinóquio, mas lhe é repetido sempre: você não tem alma. O robô é fã de Lawrence da Arábia, filme que assiste repetidamente no dvd e tenta imitar o estilo. E se verá, passa de criatura a criador.

"Prometheus", enfim, é um belo thriller de terror, com o porém de ter muitas similaridades com os outros aliens. Ou seja, os tripulantes da nave são caçados um a um por uma força desconhecida. Mas isso não o diminui.

Cotação: bom
Chico Izidro

O Deus da Carnificina




A câmera ao longe foca um grupo de crianças em uma praça. Repentinamente, uma delas agride outra com um pedaço de pau e lhe arranca dois dentes. Este é o início de "O Deus da Carnificina", de Roman Polanski, baseado em peça da francesa Yasmina Reza. Do parque, a ação passa rapidamente para um apartamento em Nova Iorque - na realidade as filmagens foram realizadas em Paris, já que o cineasta septuagenário não pode colocar os pés nos Estados Unidos sob o risco de parar atrás das grades.

No apartamento, encontramos dois casais. De um lado, o vendedor Michael Longstreet (John C. Reilly) e a escritora Penelope Longstreet (Jodie Foster) e do outro o advogado Alan Cowan (Christoph Waltz) e a corretora Nancy Cowan (Kate Winslet). A visita dos Cowan pretende-se como uma forma de se desculpar pela agressão de seu filho ao filho dos Longstreet. No começo, a conversa flui tranquilamente, pois os casais parecem ser pessoas civilizadas. Só que aos poucos a animosidade vai tomando conta do ambiente.

Em princípio, as duplas defendem seus rebentos. Logo, eles estão despejando veneno entre seus pares, com os homens unindo-se contra as mulheres e essas contra os homens. E por fim, Michael e Penelope estão brigando entre si, assim como Nancy e Alan estão trazendo à tona seus rancores.

"O Deus da Carnificina" é teatro filmado, mas muito bem filmado. Apesar de a trama transcorrer apenas em um mesmo ambiente, a ação é ágil, com diálogos inteligentes e mordazes. E elogiar os protagonistas é chover no molhado. Jodie Foster e Kate Winslet, oscarizadas, são invariavelmente brilhantes. Chris Waltz, revelado ao grande público em Bastardos Inglórios, é mestre em fazer figuras antipáticas e arrogantes. E John C. Reilly, o melhor coadjuvante do cinema atual, confirma sua excelência ao lado de nomes de primeira linha.

Por fim, Roman Polanski comprova sua versatilidade, pois é um diretor que vai do terror ao drama e a comédia ao suspense sempre com a mesma desenvoltura.

Cotação: ótimo
Chico Izidro

quinta-feira, junho 07, 2012

Para Sempre



Em "Como Se Fosse a Primeira Vez", Adam Sandler tem que reconquistar Drew Barrymore todos os dias de sua vida. Lucy sofreu um acidente e esquece sempre as últimas horas, por isso nunca recorda-se de Henry. A maneira que ele encontra para ser lembrado é registrar rigorosamente às 24 horas anteriores da vida deles em comum. Assim, quando Lucy acorda, sabe onde está e com quem está.
Bem, em "Para Sempre", direção de Michael Sucsy, um acidente de carro também tira a memória da protagonista, Paige (Rachel McAdams, uma das namoradinhas da América). A artista plástica vivia um casamento dos sonhos com o técnico de som Leo (Channing Tatum, de Anjos da Lei).

Apaixonados, até já pensavam em ter filhos, quando ocorreu o acidente numa noite de nevasca. A cena é magistralmente filmada, com Paige voando e passando pelo parabrisa do carro em câmera lenta.

Ao acordar do coma, Paige esqueceu completamente dos cinco últimos anos de sua vida. Ou seja, simplesmente ela não tem qualquer ideia de quem é aquele homem que diz ser seu marido. Para Paige, Leo passa a ser um completo estranho. Antes de conhecer Leo, Paige era uma patricinha, de família rica e estudava direito. Não volta a ser como antes, mas não ama mais seu marido, que não se resigna com o fato. O jeito é tentar recuperar o amor da esposa, apesar da contrariedade dos pais dela, vividos por Sam Neill (de Jurassic Park) e de uma enrugada Jessica Lange (Tootsie).

E no casal vivido pelos dois veteranos e o motivo pelo qual Paige saiu de casa e mudou completamente de vida é que estão os pontos fracos de "Para Sempre". Jessica e Neill interpretam, desinteressados, aqueles pais clichês de cartilha de romances entre dois jovens de classes diferentes. Arrogantes, frios e só olhando para o próprio umbigo. Scott Speedman, do finado seriado Felicity e de Anjos da Noite, faz o ex-noivo de Paige. Seu personagem começa como um vilão, mas inexplicavelmente, vai sumindo aos poucos da trama.

Channing Tatum, que afundou junto com o terrível Battleship, segura bem as pontas como o romântico e inconformado Leo. Mas o filme é da bela Rachel McAdams, 33 anos, e seu rosto de garotinha carente. Ela convence totalmente como a desmemoriada Paige.

"Para Sempre" é baseado em fatos reais, e evidente tem seus exageros cinematográficos. Não é espetacular, não é ruim. Acaba parando no meio do caminho.

Cotação: regular
Chico Izidro

Madagascar 3 - Os Procurados




"Madagascar 3 - Os Procurados" encerra muito bem a cinesérie sobre os animais do zoológico de Nova Iorque que se perdem pelo mundo. Nesta terceira parte, dirigida por Eric Darnell, e na tecnologia 3D, as simpáticas feras encontram-se na França, buscando uma maneira de voltar para casa. Liderados pelo medroso leão Alex, a trupe acaba sendo alvo da policial Chantel DuBois. Caçadora inveterada, Chantel DuBois quer ter a cabeça de Alex em sua coleção e passa a perseguí-los alucinadamente.

Os animais acabam encontrando refúgio num circo que está indo para Nova Iorque, mas com escalas em Roma e Londres. Só que para ser aceitos, eles têm de se passar por artistas, o que claro, não são. Atrapalhados, despertam suspeitas, antipatias, mas também amores.
Os personagens são engraçadíssimos, como a hipopótamo, a zebra, a girafa e os pinguins e suas engenhocas. Um deles se chama Kowalski, o mesmo do operador do submarino Seaview, de Viagem ao Fundo do Mar.

Mas nada supera o romance do pequeno lêmure com a ursa ciclista. O pequeno animal dispara diversas declarações amorosas por minuto e ouve como resposta somente gemidos. Claro que também tem o mau-humorado, no caso o tigre russo, desconfiado de tudo e todos e expert em facas. E a guepardo sensual, Gia, que vira alvo romântico de Alex.

"Madagascar 3", além de ser belo visualmente, apresenta um roteiro simples, mas sólido. E ao contrário das atuais animações, os roteiristas se preocuparam com a criança em relação as piadas. Estas não remetem a temas adultos ou a citações a outros filmes - a única exceção, talvez seja quando Alex vê uma maquete de Nova Iorque e se pendura no Empire State, tal como King Kong.

Cotação: ótimo
Chico Izidro

“QUEER”

Foto: Paris Filmes “QUEER”, dirigido por Luca Guadagnino a partir de um roteiro de Justin Kuritzkes, é baseado em romance homônimo de 1985...