quinta-feira, janeiro 23, 2020

"A Possessão de Mary" (Mary)



A frase que marcou quando acabou a sessão especial para a imprensa: "o Gary Oldman estava precisando de grana para pagar o aluguel". Pois o excelente ator aceitou e desculpe o trocadilho, embarcar nesta verdadeira canoa furada que se chama "A Possessão de Mary" (Mary), direção de Michael Goi, e mostra uma família em uma viagem num navio possuído por um fantasma.

Até que o filme começa promissor, com um barco abandonado em alto mar, e uma mulher dando um depoimento para a polícia sobre eventos sobrenaturais que teriam ocorrido nele.
Porém ao longo da história, vai tudo indo por água abaixo, e me desculpem mais este trocadilho. Gary Oldman vive David, um marinheiro em crise financeira, que em um leilão onde compareceu para comprar um iate para tentar salvar a família, se sente atraído por um barco batizado de Mary - alguém aí pensou em "Christine, o Carro Assasino"?".

Ele adquire a embarcação, comprando uma briga com a mulher, Sarah (Emily Mortimer), que aos poucos acaba aceitando a compra. Então a família decide, após reformar a embarcação, sair em uma viagem pelo Caribe, com o objetivo de chegar as Bahamas. Além de David e Sarah, vão no barco as filhas Mary (Chloe Perrin), Lindsey (Stefanie Scott), e os amigos Mike (Manuel Garcia-Rulfo) e Tommy (Owen Teague).

E aos poucos, uma entidade sobrenatural começa a dominar os passageiros, que começam a dar sinais de loucura e possessão. Mas a tensão e os sustos são inexistentes - tá, aparece aquele fantasma atrás de algum personagem, porém tudo em total anticlimax. Os atores parecem atuar no automático (a melhorzinha é Emily Mortimer, enquanto Gary Oldman, que já trabalhou espetacularmente em diversas obras, parece obviamente desinteressado. Mais um filme de terror decepcionante.

Cotação: ruim
Duração: 1h25
Chico Izidro

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