Peter Quill (Chris Pratt) é um terráqueo sequestrado por alienígenas na noite em que perdeu a mãe, vítima de câncer. Vinte e seis anos depois, ele vive no espaço como um ladrão, que se apossa de um glóbulo, conhecido como orbe, que é alvo de disputa por outros povos espaciais. Afinal, a sua posse pode significar a extinção de algumas espécies. Depois de disputar a orbe com a alien gostosona Gamora (Zoe Saldana), o guaxinim Rocket (Bradley Cooper) e sua árvore humanóide Groot (Vin Diesel), eles acabam se unindo para evitar que o objeto caia nas mãos do cruel vilão Ronan (Lee Pace).
"Guardiões da Galáxia", dirigido por James Gunn, é um filme de ação, com anti-heróis e repleto de diálogos debochados e divertidos, além de contar com ótimos efeitos especiais. Os personagens, apesar de estranhos, são carismáticos. A árvore Groot tem a voz de Vin Diesel e o guaxinim nervosinho é dublado por Bradley Cooper. Mas o melhor está na característica do humano Peter Quill. Para ele, nada é mais importante do que um toca-fitas com uma fita que ele carrega como se fosse o objeto mais importante do universo, e que contém vários clássicos dos anos 1970, como Hooked on a Feeling, do Blue Swede, Cherry Bomb, das The Runaways e I’m Not in Love, do 10cc.
E claro, Stan Lee faz sua pontinha tradicional, já que Guardiões da Galáxia é baseado em quadrinhos da Marvel.
Cotação: bom
Chico Izidro
quinta-feira, julho 31, 2014
"O Melhor Lance"
Virgil Oldman (Geoffrey Rush) é um especialista em arte, que trabalha como leiloeiro. É metódico, rigoroso e quase recluso. Seu prazer é se trancar em um quarto de sua mansão e observar os quadros com rostos de mulheres que juntou ao longo de mais de 30 anos. Só que sua vida vai transformar-se quando ele receber a missão de preparar a catalogação de obras de uma herdeira em "O Melhor Lance", dirigido por Giuseppe Tornatore.
O detalhe é que a herdeira, Claire Ibbetson (Sylvia Hoeks), é mais reclusa do que Virgil. Ela se nega a sair de seu quartom e só cvonversa com Virgil através de uma porta fechada. Entre os dois, no entanto, vai surgindo uma relação mais intimista, mais carinhosa. Claire começa a se sentir mais à vontade com Virgil, que como o nome explicita, é virgem até o último fio de cabelo. Ele recebe dicas de como agir com Claire com Robert (Jim Sturgess), um especialista em eletrônica e mulherengo, que ainda ajuda a Virgil a restaurar algumas peças antigas.
"O Melhor Lance" prende a atenção, por seu clastofobismo, pelo mistério de onde irá parar a relação entre dois deslocados como Virgil e Claire. E o final é surpreendente, inesperado até. A atuação de Geoffrey Rush é primorosa. Ele passa um ar de um homem já em seu auge da vida, mas inexperiente, vivendo apenas por suas regras rígidas, que acaba afastando-o das pessoas.
Cotação: bom
Chico Izidro
O detalhe é que a herdeira, Claire Ibbetson (Sylvia Hoeks), é mais reclusa do que Virgil. Ela se nega a sair de seu quartom e só cvonversa com Virgil através de uma porta fechada. Entre os dois, no entanto, vai surgindo uma relação mais intimista, mais carinhosa. Claire começa a se sentir mais à vontade com Virgil, que como o nome explicita, é virgem até o último fio de cabelo. Ele recebe dicas de como agir com Claire com Robert (Jim Sturgess), um especialista em eletrônica e mulherengo, que ainda ajuda a Virgil a restaurar algumas peças antigas.
"O Melhor Lance" prende a atenção, por seu clastofobismo, pelo mistério de onde irá parar a relação entre dois deslocados como Virgil e Claire. E o final é surpreendente, inesperado até. A atuação de Geoffrey Rush é primorosa. Ele passa um ar de um homem já em seu auge da vida, mas inexperiente, vivendo apenas por suas regras rígidas, que acaba afastando-o das pessoas.
Cotação: bom
Chico Izidro
quinta-feira, julho 24, 2014
"Apenas Uma Chance"
"Apenas Uma Chance", dirigido por David Frankel, consegue ser meloso e emotivo, mas sem ser piegas. A história é baseada na vida de Paul Potts, um vendedor de celulares do País de Gales, que em 2007 venceu o Britain's Got Talent ao interpretar uma ópera. Aliás, ser cantor de ópera era um sonho do operário de família humilde, desde criança nos anos 1980. Por isso, e por ser gordinho, sofria bullying direto na escola.
Solitário, conheceu a namorada e depois mulher, Julz (Alexandra Roach) através da internet, e só perdeu a virgindade depois dos 30 anos. Não bastasse o sofrimento diário, ainda sofreu com a rejeição de seu ídolo, Luciano Pavarotti. Durante um curso feito em Veneza, que conseguiu pagar com muito custo, teve a chance de cantar para o tenor, e na hora H falhou, e ouviu de Pavarotti que nunca seria um cantor. Paul entrou em depressão, quase largou tudo, e entre outros percalços, só entrou no Britain's Got Talent depois de muita insistência de Julz.
"Apenas Uma Chance" é leve, otimista, mas passa a mensagem de que se você não desistir, conseguirá atingir seus objetivos. O gordinho James Corden, de "As Viagens de Gulliver" e que vive Paul Potts é carismático, assim como Alexandra Roach, que esteve ao lado de Meryl Streep em "A Dama de Ferro". O pai de Paul é interpretado por Colm Meaney, conhecido por participações em filmes como "Bel Ami - O Sedutor", "Código de Conduta" e "Maldito Futebol Clube". Um filme agradável.
Cotação: bom
Chico Izidro
Solitário, conheceu a namorada e depois mulher, Julz (Alexandra Roach) através da internet, e só perdeu a virgindade depois dos 30 anos. Não bastasse o sofrimento diário, ainda sofreu com a rejeição de seu ídolo, Luciano Pavarotti. Durante um curso feito em Veneza, que conseguiu pagar com muito custo, teve a chance de cantar para o tenor, e na hora H falhou, e ouviu de Pavarotti que nunca seria um cantor. Paul entrou em depressão, quase largou tudo, e entre outros percalços, só entrou no Britain's Got Talent depois de muita insistência de Julz.
"Apenas Uma Chance" é leve, otimista, mas passa a mensagem de que se você não desistir, conseguirá atingir seus objetivos. O gordinho James Corden, de "As Viagens de Gulliver" e que vive Paul Potts é carismático, assim como Alexandra Roach, que esteve ao lado de Meryl Streep em "A Dama de Ferro". O pai de Paul é interpretado por Colm Meaney, conhecido por participações em filmes como "Bel Ami - O Sedutor", "Código de Conduta" e "Maldito Futebol Clube". Um filme agradável.
Cotação: bom
Chico Izidro
"Planeta dos Macacos - O Confronto"
A humanidade foi dizimada por um vírus. Restaram poucos humanos, entocados numa devastada San Francisco. Do outro lado da ponte Golden Gate, encontra-se a colônia de macacos liderada pelo inteligente chimpanzé Ceasar, que comandou uma revolta no primeiro filme. Agora em "Planeta dos Macacos - O Confronto", dirigido por Matt Reeves, humanos e símios irão se enfrentar numa batalha brutal.
A energia na cidade está acabando, e os humanos necessitam da força de uma usina, que está no entanto localizada no território dos macacos. O jeito é tentar um acordo de paz com Ceasar, que nutre sentimentos pelos homens, já que foi criado por Will Rodman (James Franco) em "´Planeta dos Macacos - A Origem". Ele libera a entrada dos humanos, comandados por Malcolm (Jason Clarke) no território símio. Mas claro que os acontecimentos serão frustrados, pois o macaco Koba não aceita a parceria de Ceasar com Malcolm e decide sabotar a pacificação.
Logo os macacos irão invador San Francisco e aprisionando os humanos. No meio de uma violenta ação e boas cenas de batalhas, o filme fala de tolerância e por que não de racismo? O humano Malcolm vivido pelo ótimo Jason Clarke é um poço de compreensão e passividade, assim como Ceasar (Andy Serkis), enquanto que o belicismo fica por conta do assustador Koba (Toby Kebbell) e do prefeito da cidade, Dreyfus (Gary Oldman, sempre muito bem), dois seres que não compreendem que pode haver cooperação entre as duas espécies.
Cotação: bom
Chico Izidro
A energia na cidade está acabando, e os humanos necessitam da força de uma usina, que está no entanto localizada no território dos macacos. O jeito é tentar um acordo de paz com Ceasar, que nutre sentimentos pelos homens, já que foi criado por Will Rodman (James Franco) em "´Planeta dos Macacos - A Origem". Ele libera a entrada dos humanos, comandados por Malcolm (Jason Clarke) no território símio. Mas claro que os acontecimentos serão frustrados, pois o macaco Koba não aceita a parceria de Ceasar com Malcolm e decide sabotar a pacificação.
Logo os macacos irão invador San Francisco e aprisionando os humanos. No meio de uma violenta ação e boas cenas de batalhas, o filme fala de tolerância e por que não de racismo? O humano Malcolm vivido pelo ótimo Jason Clarke é um poço de compreensão e passividade, assim como Ceasar (Andy Serkis), enquanto que o belicismo fica por conta do assustador Koba (Toby Kebbell) e do prefeito da cidade, Dreyfus (Gary Oldman, sempre muito bem), dois seres que não compreendem que pode haver cooperação entre as duas espécies.
Cotação: bom
Chico Izidro
sexta-feira, julho 18, 2014
"Juntos e Misturados"
A parceria entre Adam Sandler e Drew Barrymore hav ia funcionado perfeitamente em "Afinado no Amor" e "Como Se Fosse a Primeira Vez", ótimas comédias românticas. Mas agora em "Juntos e Misturados", direção de Frank Coraci, não houve liga. A comédia mostra a história de Jum (Sandler), viúvo quie tem um encontro às escuras com a recém-separada Lauren (Barrymore). Os dois se odeiam de cara, mas por estas coincidências do destino surge a oportunidade de eles viajarem em férias para a África do Sul com seus filhos. Jim é pai de três meninas - uma que é o tempo todo confundida com um menino por causa do corte de cabelo e das roupas esportivas que usa, uma outra que conversa com a mãe morta, e a menorzinha, que age como a mais adulta da família. Já Lauren é mãe de dois meninos, um hiperativo e outro, com os hormônios estourando.
Na África, os dois descobrem que terão de dividir os aposentos por uma semana. E claro, começam a se ver com outros olhos durante os dias de convivência, inclusive cuidando um dos filhos do outro, e etc. Os personagens deste "Juntos e Misturados" são irritantes, como o cantor do hotel, vivido por Terry Crews ou o gerente do hotel, interpretado por Abdoulaye N'Gom. Sandler e Barrymore também não funcionam agora. O Jim é daquele tipo meio deprê, meio apatetado, mas com um grande coração, que chega a enjoar. E Barrymore faz uma Lauren histérica. Sem contar as crianças que vivem os filhos dos dois. Sem carisma, sem expressividade, extrapolam o bom senso. Enfim, esta terceira parceria da dupla de atores não funciona em nenhum momento, só trazendo constrangimento.
Cotação: ruim
Chico Izidro
"Transformers - A Era da Extinção"
Sai Shia Lebouef e entra Mark Walhberg em "Transformers - A Era da Extinção", direção de Michael Bay. Num filme de quase três horas não faltam explosões, correrias e cenas que nos deixam a impressão de estarmos numa montanha-russa. Walhberg é Cade, um inventor falido que mora com a filha adolescente Tessa (Nicola Peltz, do seriado Bates Motel) numa fazenda. Um dia, ele encontra um caminhão destruído nos escombros de um teatro antigo na cidade. Ao levar o veículo para o seu laboratório, acaba descobrindo que ele é na verdade Optimus Prime, o líder dos Autobots. Só que os robôs alienígenas estão na ilegalidade e são caçados pelas autoridades. E é o que acontece com Optimus Prime, que de escondido passa a fugir pelo mundo, com Cade e Tessa, enquanto são alvo de um empresário e cientistas que tentam descobrir a fonte para criar novas máquinas, mais poderosas. E que podem trazer a destruição para a Terra.
Mark Wahlberg está a vontade no papel do inventor, bem que o ator não faça o tipo de um criador, de um pensador, já que seu estilo é mais bronco. Assim como é difícil crer que ele tenha uma filha adolescente e sinta ciúmes dela por causa do namorado, um piloto de automóveis. Walhberg passa o tempo todo evitando que o casal se beije, quando não está correndo e pulando alturas enormes. Aliás, "Transformers - A Era da Extinção" é praticamente isso. Um corre-corre desordenado pelo planeta, com muito malabarismo, brigas entre os robôs, que de tão rápidas e intensas, você fica sem saber quem é quem. Ao final de suas quase três horas, chega a dar um alívio na cabeça. Bem que os fãs pouco vão se importar com as incoerências do roteiro. Aqui vale a pancadaria pura e simples.
Cotação: regular
Chico Izidro
Mark Wahlberg está a vontade no papel do inventor, bem que o ator não faça o tipo de um criador, de um pensador, já que seu estilo é mais bronco. Assim como é difícil crer que ele tenha uma filha adolescente e sinta ciúmes dela por causa do namorado, um piloto de automóveis. Walhberg passa o tempo todo evitando que o casal se beije, quando não está correndo e pulando alturas enormes. Aliás, "Transformers - A Era da Extinção" é praticamente isso. Um corre-corre desordenado pelo planeta, com muito malabarismo, brigas entre os robôs, que de tão rápidas e intensas, você fica sem saber quem é quem. Ao final de suas quase três horas, chega a dar um alívio na cabeça. Bem que os fãs pouco vão se importar com as incoerências do roteiro. Aqui vale a pancadaria pura e simples.
Cotação: regular
Chico Izidro
"Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate"
Dusty é um simpático avião, que no primeiro filme deixou de ser apenas um pulverizador de plantações para tornar-se um vencedor de corridas internacionais. Mas agora em "Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate", dirigido por Roberts Gannaway, descobre que não pode mais competir, já que uma peça de seu motor está obsoleta e não é mais fabricada. Ou seja, se ele ultrapassar determinada velocidade, entrará em pane e cairá. Mas voltar às plantações está fora de questão.
Até descobrir que pode seguir outra carreira, ser bombeiro. Por isso, parte para ser treinado pelo veterano e experiente helicóptero Blade Ranger, que não acredita muitop que Dusty possa triunfar como bombeiro. Depois de passar o primeiro filme tentando provar que ser um avião veloz apesar de ser um teco-teco, agora Dusty tem de provar que pode ser um exímio bombeiro. Com direito ao som de Thunderstruck, do AC/DC enquanto os aviões sobrevoam a floresta para apagar um incêndio.
"Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate" tem um charme por trazer personagens simpáticos, carismáticos e bonitinhos. Todos os aviões têm características humanas. Mas em certo momento cansam.
Cotação: regular
Chico Izidro
Até descobrir que pode seguir outra carreira, ser bombeiro. Por isso, parte para ser treinado pelo veterano e experiente helicóptero Blade Ranger, que não acredita muitop que Dusty possa triunfar como bombeiro. Depois de passar o primeiro filme tentando provar que ser um avião veloz apesar de ser um teco-teco, agora Dusty tem de provar que pode ser um exímio bombeiro. Com direito ao som de Thunderstruck, do AC/DC enquanto os aviões sobrevoam a floresta para apagar um incêndio.
"Aviões 2 - Heróis do Fogo ao Resgate" tem um charme por trazer personagens simpáticos, carismáticos e bonitinhos. Todos os aviões têm características humanas. Mas em certo momento cansam.
Cotação: regular
Chico Izidro
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