domingo, julho 23, 2006

Manual do Amor



Ah, o amor. Como é bom estar apaixonado. Isso se somos correspondidos. Caso contrário é foda. E quem melhor para falar de amor do que os latinos e entre esses, os italianos?
O país dos atuais campeões do mundo já havia lançado um fantástico filme, que até eu e alguns amigos adotamos como autobiográfico: O Último Beijo. Se puder pegar na locadora ou ver na tevê a cabo, não perca tempo e assista e você certamente vai se enxergar ali. Desde o cara que não quer saber de relacionamentos sérios, até aquele que casou, teve filhos e se arrependeu amargamente. Bom, mas estamos aqui para falar de Manual do Amor, de Giovani Varonesi. No filme temos os quatro passos na vida amorosa de uma pessoa. Claro que não necessariamente. Vemos o se apaixonar, a crise num casamento, a traição e a dor da separação.
Tudo regado a muito humor e com os atores completamente integrados a seus papéis. Como se estivessem passando pelas fases que interpretaram no filme quando este foi rodado.
Desde o início quando ocorre a paixão de um jovem desempregado por uma bela garota, que trabalha como guia turístico até o final, onde um médico abandonado pela mulher após nove anos de casamento tenta recomeçar, tudo remete às nossas vidas. Quem já passou por qualquer destas fases vai se identificar e sair do cinema pensando e muito. Outra coisa legal é que os personagens, numa linda fotografia de Roma, se interligam sem saberem. Ainda lamento que as pessoas prefiram os blockbusters da vida, cheios de efeitos especiais, do que aquele filme que toca a alma. E Manual do Amor é um destes belos filmes, que vale a pena ser visto e revisto. Não perca.

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