Wednesday, July 12, 2006

SUPERMAN - O RETORNO



Superman está de volta. Nunca escondi. Sempre foi o meu herói preferido. Depois vem o Batman e o Homem-Aranha empatados em segundo e Thor em terceiro, seguido do Hulk. Mas o que importa? Importa que o Superman foi revitalizado por Brian Singer, de X-Men. Não dá para comparar este filme com os da trilogia protagonizada pelo falecido Christopher Reeve. A tecnologia, o romantismo e até o humor falam mais alto em Superman- O Retorno (EUA, 2006). São duas horas e meia que, desculpem o trocadilho, passam voando. Não vemos aqui a vida do super-herói contada tim-tim por tim-tim. Mas sim a volta à terra do Superman após cinco anos. Ele desapareceu misteriosamente, sem deixar rastros, pois havia ficado sabendo que cientistas descobriram resquícios de sua terra natal, Kripton. Passada meia década, Kal-El ou Clark Kent, interpretado pelo novato Brandon Routh, que lembra vagamente Reeves, mas sem o mesmo carisma, volta e vê o mundo mudado e sua musa, Lois Lane (Kate Bosworth, de Reve lações e Crimes em Wonderland), casada e com um filho de cinco anos.
E Superman tem de fazer as mesmas coisas que fazia antes de sumir: salvar o mundo. Ele está em todos os lugares e a rapidez com que Clark Kent se transforma no herói é um dos grandes toques do filme. Mas o melhor é mesmo o psicopata Lex Luthor, interpretado genialmente por Kevin Spacey. Ele empata com a atuação de Gene Hackman no filme de 1978, dirigido por Richard Donner. Mas com o detalhe que desta vez Luthor é mesmo careca, como o personagem dos quadrinhos. É mesmo difícil dizer quem é o melhor. Tá. Empate.
A tecnologia também ajuda muito o novo filme. Que como toda a trama de ação deixa um rastro de erros, mas isso quase passa imperceptível com o show de imagens nas 2h34minutos de duração do retorno do herói que sofre somente por não poder revelar o seu amor por Lois Lane e com a criptonita.

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