quinta-feira, janeiro 17, 2008

EU SOU A LENDA



O mundo dizimado por um vírus letal e aparentemente apenas um sobrevivente, Will Smith, em Eu Sou a Lenda, de Francis Lawrence. O cientista e militar Robert Neville está sozinho em Nova Iorque (as cenas filmadas pela cidade são de deixar o queixo caído, já que a população e as autoridades ajudaram nas gravações, evacuando as ruas nos finais de semana) e tenta descobrir a cura para a epidemia, que transformou os humanos em misto de zumbis e vampiros. Esses só saem para a ruas às noites.
Smith consegue transmitir, apenas com o olhar, toda a tristeza de alguém só no mundo, apenas acompanhado de um pastor alemão. A história de como tudo começou é explicada em rápidos flash-backs durante as noite mal-dormidas do personagem.
Mas a produção escorrega em sua segunda parte, quando entram em cena os monstros, digitalizados. O problema é que são mal-feitos, quase toscos, recordando o lamentável Hulk, de Ang Lee. Aí o filme perde muito de sua força. E os buracos no roteiro acabam ficando um pouco gritantes.

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