quinta-feira, janeiro 17, 2008

O CAÇADOR DE PIPAS



O problema de filme baseado em filme de sucesso recente e ainda fresco na memória de seus leitores e fãs é que estes podem se apegar a detalhes. É o caso de O Caçador de Pipas, de Marc Forster. Se transposto em sua totalidade para a tela, teria cerca de 10 horas, o que seria inviável. Ficamos com suas quase duas horas, deixando muita coisa pelo caminho. Porém, o filme não ficou ruim. Mas tem altos e baixos e por vezes soluções muito fáceis, praticamente cortando o suspense da obra de Khaled Housseini.
São 30 e poucos anos de remorsos e tentativa de redenção para Amir, um jovem afegão da classe mais abastada do país asiático e que deixa, por ciúmes, o garoto criado ao lado dele, só que de uma casta inferior, passar por agruras indizíveis.
Tirando o servil Hassan, ninguém é puro neste Afeganistão, uma terra sofrida e repleta de conflitos étnicos, políticos e religiosos. Muitos vão se emocionar, mas quem leu o livro dirá "é, mais uma vez a literatura ganhou do cinema".

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